Brasileiro fica em 11º no salto triplo, mas pede namorada em casamento e emociona Paris
Primeiro finalista do Brasil no salto triplo desde 2008, Almir dos Santos Junior não conseguiu garantir uma medalha para o País na modalidade. Depois de bom desempenho na classificatória, terminou na penúltima colocação na decisão, com apenas 16,41 metros e não avançou após o corte – oito dos 12 melhores avançaram. Medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, o atleta disputou sua segunda Olimpíada em Paris – já havia representado o País em Tóquio, disputado em 2021.
O triplista, oitavo no ranking mundial, chegou para a final com a quinta melhor marca da fase de grupos, com 17,06m. Além disso, ele foi o primeiro finalista brasileiro da prova desde Jadel Gregório, em Pequim-2008. A modalidade já trouxe seis medalhas olímpicas para o Brasil.
Na final, Almir começou com um desempenho abaixo da classificatória: no primeiro salto, registrou a marca de 16,41m, a nona melhor dentre os finalistas até aquele momento, e queimou a segunda tentativa. Para avançar na “nota de corte”, o brasileiro precisaria ficar entre os oito melhores.
No salto decisivo, que definiria o futuro do brasileiro em Paris, novo insucesso para Almir. A marca de 16,28m foi inferior à primeira e a todos os demais finalistas em Paris. Com isso, ele se despede da Olimpíada na 11ª colocação, à frente de Connor Murphy, da Austrália.
Na disputa por medalhas, o espanhol Jordan Diaz Fortun levou o ouro com 17,86m, dois centímetros a mais que o português Pedro Pichardo, prata com 17,84m. O bronze terminou com o mexicano Andy Diaz, que alcançou 17,64m.
PEDIDO DE CASAMENTO
Almir dos Santos não conseguiu a medalha em Paris, mas voltará para casa com novo status no relacionamento. Logo após realizar sua final, o triplista emocionou o público presente ao pedir, de joelhos, a noiva Talita Ramos em casamento. A amada também se emocionou e, claro, aceitou o pedido, dando um baita beijo no atleta.