• Brasil sofre pior derrota desde o 7 a 1 e maior revés para a Argentina em 61 anos

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  • 25/mar 23:52
    Por Bruno Accorsi / Estadão

    A seleção brasileira escreveu um dos episódios mais tenebrosos de sua história nesta terça-feira, em Buenos Aires, onde perdeu por 4 a 1 para a Argentina, pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo, pior resultado desde o 7 a 1 sofrido nas semifinais da Copa de 2014, em duelo com a Alemanha.

    Também foi o placar mais elástico favorável ao lado dos argentinos desde 1964, ano em que venceram o Brasil por 3 a 0 na Taça das Nações, torneio organizado pela CBF e que também teve a participação de Inglaterra e Portugal.

    A partida de 61 anos atrás teve Pelé em campo, mas a presença do Rei de Futebol não foi suficiente para impedir a vitória dominante dos rivais no Estádio do Pacaembu. Roberto Telch, duas vezes, e Ermindo Onega marcaram os gols argentinos.

    O Brasil estava escalado com Gilmar, Brito, Joel Camargo, Carlos Alberto, Roberto Dias, Rildo, Gerson, Julinho, Pelé, Rinaldo, Vava. Já a Argentina foi a campo com Amadeo Carrizo, José Ramos Delgado, Antonio Rattin, Ermindo Onega, Alberto Rendo, José Varacka, Angel Rojas, José Agustin Messiano (Roberto Telch), Pedro Prospetti, Carmelo Simeone, e J Vieites.

    Nos últimos anos, a seleção chegou a sofrer quatro gols, mas fez dois, em derrota por 4 a 2 para o Senegal, em amistoso no qual o time era comandado interinamente por Ramon Menezes.

    Em duelos com a Argentina, as piores goleadas já sofridas pelo Brasil datam do período em que o País ainda não era campeão mundial. Tanto em 1939 quanto em 1940, perdeu por 5 a 1 para os arquirrivais, em jogos da Copa Rocca, como era conhecido o Superclássico das Américas.

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