• Brasil fecha mundial de atletismo paralímpico com melhor campanha de sua história

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  • 26/maio 15:05
    Por Estadão

    O Brasil encerrou, neste sábado (25), o Mundial de Atletismo paralímpico de Kobe, no Japão, com a melhor campanha de sua história. A delegação brasileira terminou com 19 medalhas de ouro, 12 de prata e 11 de bronze. No campeonato de Lyon, em 2013, os atletas brasileiros haviam conquistado 16 medalhas de ouro.

    No Japão, o Brasil só ficou atrás da China, com 33 ouros, 30 pratas e 24 bronzes. “A gente sai daqui com um sentimento de alegria, uma sensação de dever cumprido. Por outro lado, com sentimento de um baita desafio e de muita expectativa para os Jogos Paralímpicos de Paris, que são o nosso principal objetivo”, disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

    No último dia de competições no Kobe Universiade Memorial Stadium, o destaque brasileiro foi o gaúcho Wallison Fortes nos 200m T64 – amputados de membros inferiores com prótese. Ele terminou a prova com uma queda, e o photo finish determinou a medalha de prata para o brasileiro. Logo após a prova, o italiano Francesco Loragno foi desclassificado por invasão de raia. Com isso, Wallison ficou com o ouro.

    “Estou muito feliz porque garante a minha vaga nos Jogos Paralímpicos. Foi uma bela estreia em Mundiais”, afirmou Wallison, que completou a prova com 23s11. O atleta é de Eldorado do Sul, um dos locais mais impactados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

    Além dele, o Brasil conseguiu mais cinco pódios na última sessão do Mundial.

    Lorraine Aguiar conquistou a medalha de bronze nos 200m T12 – deficiência visual), com 25s40. Rayane Soares também foi a terceira colocada na prova dos 400m T13 – deficiência visual, com 56s78, somente um centésimo na frente da quarta colocada, a americana Erin Kerkhoff.

    Rodrigo Parreira também conquistou o bronze no salto em distância T36 – paralisados cerebrais. Ele saltou 5,75m, enquanto Aser Ramos atingiu um centímetro a menos. A princípio, os brasileiros haviam feito uma dobradinha, com prata e bronze, mas após revisão por vídeo o neozelandês William Stedman foi reclassificado com 5,85m.

    O Mundial no Japão foi realizado no mesmo ano dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 por causa do adiamento da competição, que seria em 2021, devido à pandemia de coronavírus. No Mundial de Paris, no ano passado, quando o Brasil conquistou 14 medalhas de ouro, 13 de prata e 20 de bronze.

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