• Boulos diz que maior legado de Nunes é aumento da população de rua

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  • 26/out 00:02
    Por Iander Porcella, Geovani Bucci e Luccas Lucena, especiais para o Broadcast / Estadão

    O candidato Guilherme Boulos (PSOL) disse que o maior legado de seu adversário, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), é o aumento da população de rua na cidade de São Paulo. “Por que população de rua chegou 80 mil pessoas?”, questionou, em debate na TV Globo.

    “Todas as capitais do mundo tiveram aumento das pessoas em situação de rua por conta da pandemia”, respondeu Nunes, que acrescentou que sua gestão tem trabalhado para reverter essa realidade.

    Habitação

    Segundo o candidato do MDB, mais de 70 mil unidades de habitação serão entregues até o fim do ano por meio do programa “Pode Entrar”. “São milhares e milhares de sonhos realizados”, disse o mandatário, questionando Boulos sobre a iniciativa.

    O candidato do PSOL, em resposta, afirmou se tratar de um “bom programa”, mas que “precisa ser melhorado”. “Não tenho nenhum programa em reconhecer quando um adversário meu acerta”, disse, alegando que o programa citado pelo emedebista, em verdade, foi iniciado por seu antecessor, Bruno Covas, e que os números citados na fala do prefeito “não são reais”.

    Em seguida, Nunes voltou a destacar que tem experiência na Prefeitura de São Paulo e que ajustou a saúde financeira da cidade. Ele reforçou o aumento da quantidade de passageiros que usam o transporte público na cidade. “Só na ‘Ricardolândia’. Os ônibus estão demorando mais. O que eu não defendo é tarifa zero com ônibus zero”, retrucou Boulos, ao comentar sobre a precariedade do transporte municipal na capital paulista.

    “Vamos negociar com o presidente Lula os recursos do PAC”, diz Boulos. “PAC?”, responde o oponente. “PAC. Calma Nunes, nem isso você está sabendo”, diz o psolista, que menciona que o atual prefeito acabou com a gratuidade no transporte público para idosos na cidade. “Fico assustado. Foi uma lei federal…”, se defendeu Nunes. Sobre a acusação de corrupção de secretário do emedebista em Cidade Tiradentes, o prefeito respondeu que “não existe nada disso”.

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