• Boulos desconversa sobre rejeição e diz que representa ‘a mudança’ em SP

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 11/out 17:30
    Por Geovani Bucci, especial para a AE / Estadão

    O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) desconversou quando questionado sobre a alta rejeição mostrada pela pesquisa Datafolha da quinta-feira, 10. Com 58% de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum, o psolista disse que seu projeto representa “a mudança”, antes de participar de carreata pela zona norte do município.

    “Agora só tem dois caminhos. Quem quer que a cidade permaneça como está, quem quer o mesmo grupo político no poder, está com o meu adversário”, afirmou o deputado federal. “Quem sabe que São Paulo merece mais e pode mais, peço que dê oportunidade para mim e para a Marta (Suplicy)”, continuou.

    No período da tarde desta sexta-feira, o candidato passou pelos bairros de Freguesia do Ó e Brasilândia, locais onde foi derrotado pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

    O psolista conversou com lideranças católicas da região e discutiu sobre propostas com moradores da região. “Estamos inaugurando uma atividade que se chama ‘se vira nos 50’. Vou fazer isso em toda atividade de rua conversando diretamente com eleitores. Meu adversário tem discurso de ‘robozinho’, ensaiado com marqueteiros. Eu quero falar olho no olho com o nosso povo.”

    Boulos prometeu um “Poupatempo da saúde” na Brasilândia e também relembrou a sua proposta de Mais Médicos Municipal. “Eu já conversei com o presidente Lula, vai ter recurso federal para contratar esses médicos”, explicou.

    O ato faz parte da estratégia de campanha do candidato de aumentar seu porcentual de eleitores nas periferias, principalmente aqueles que escolheram o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno.

    Últimas