• Bombeiros fazem mapeamento de locais para encontrar os dois desaparecidos na tragédia

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 09/09/2022 17:23
    Por Enzo Gabriel

    Quase sete meses após a tragédia causada pelas chuvas em Petrópolis, o Corpo de Bombeiros segue na busca por desaparecidos. Há mais de duas semanas, a operação passou a ser feita de maneira ostensiva, com militares indo, diariamente, para novo mapeamento de locais e buscas.

    A cada 15 dias, o planejamento é reavaliado para novas atuações, caso seja necessário. Anteriormente, a atuação era por demanda, onde as equipes eram deslocadas para a procura no terreno quando havia apontamentos de indício de vítimas, tanto no Morro da Oficina, quanto nos rios da região.

    Leia também: Corpo do menino Pedro Henrique é identificado pela Polícia Civil

    Na última semana, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) se reuniu com representantes do Corpo de Bombeiros e Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para alinhar as ações de buscas pelos dois desaparecidos na tragédia. O paradeiro do corpo de Lucas Rufino, de 21 anos, desaparecido no Morro da Oficina, ainda é desconhecido. E Heitor Carlos dos Santos, de 61 anos, que estava em um dos ônibus que foram arrastados na Rua Washington Luiz, também não foi encontrado.

    De acordo com o representante do 15º Grupamento Bombeiro Militar, Major Daniel, as buscas têm acontecido desde a tragédia e que então foram encontrados três despojos, ainda sem identificação. Na última semana, o corpo do menino Pedro Henrique Braga, de 8 anos, um dos passageiros dos ônibus arrastados, foi identificado pelo Instituto Médico Legal (IML), após quase seis meses. 

    Pedro Henrique foi encontrado no Rio Piabanha, na região da Posse, a mais de 10 km de onde desapareceu. Foi necessária a coleta de exame de DNA para comparação com o material genético de sua mãe. O trabalho foi realizado pelo Instituto de Pesquisa e Perícias Genéticas e Forenses (IPPGF), da Polícia Civil. 

    Últimas