• Bolsonaro já respondeu à carta da OCDE, diz ministro das Relações Exteriores

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  • 25/01/2022 18:01
    Por Célia Froufe e Guilherme Pimenta / Estadão

    O ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, disse nesta terça, 25, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) já respondeu à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que aprovou hoje a abertura do processo de acessão do Brasil à entidade, que fica em Paris.

    Segundo Carlos França, participar da OCDE possibilitará ao Brasil a melhora em boas práticas de governança, nos mecanismos de combate à corrupção e melhoria de políticas públicas.

    O ministro disse que o Itamaraty terá uma unidade dedicada às relações com a OCDE. Ele também informou que determinou a formação de equipe de negociadores, que vão dialogar permanentemente com a OCDE.

    Em seu discurso, França falou que a decisão foi unânime, mas esse é um pré-requisito para o ingresso de um país na entidade.

    Brasil aderiu a 103 dos 251 instrumentos da OCDE; 37 sob Bolsonaro

    O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse que o Brasil já aderiu a 103 dos 251 instrumentos normativos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o que coloca o País em um estágio avançado para ingressar na organização. Ainda segundo ele, 37 foram sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

    Em evento no Palácio do Planalto, Nogueira afirmou que o Brasil já participa de 30 comitês e grupos de trabalho da OCDE. Assim, a organização decidiu hoje convidar o Brasil para iniciar o ingresso formal, como membro pleno.

    “A decisão reflete o compartilhamento dos valores da OCDE: defesa da democracia, das liberdades, da economia de mercado, da proteção ao meio ambiente e dos direitos humanos”, afirmou o ministro.

    Hoje, a OCDE aprovou a abertura do processo de acessão à entidade que fica em Paris a seis países: Brasil, Argentina, Peru, Croácia, Bulgária e Romênia. Com isso, os candidatos poderão começar oficialmente o processo de adesão, que costuma demorar de três a quatro anos.

    Há a expectativa, no entanto, de que os trâmites, no caso doméstico, sejam mais céleres porque o Brasil é o mais avançado entre os postulantes (103 de 215 instrumentos).

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