• Bolsonaro é indiciado pela Polícia Federal por fraude em cartão de vacinação da Covid

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  • Além do ex-presidente, outras 16 pessoas, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado Gutemberg Reis, também foram indiciadas

    19/mar 09:41
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis com informações de g1

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.

    O advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, criticou o fato de ter conhecimento do indiciamento do ex-presidente pela imprensa.

    “Vazamentos continuam aos montes ou melhor aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, disse ele, por meio do X – antigo Twitter.

    O indiciamento significa, na prática, que a PF entendeu que já há elementos suficientes para apontar responsáveis por um crime. Com isso, o caso segue para as mãos do Ministério Público Federal, que decide se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva a apuração.

    Além de Bolsonaro, outras 16 pessoas também foram indiciadas, como o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ)Cid e Reis também foram acusados pelos dois crimes de inserção e falsificação. Além disso, o tenente-coronel foi indiciado por uso indevido de documento falso.

    Próximos passos

    Agora, a PF vai encaminhar todas as conclusões do inquérito para o Ministério Público Federal. Como a investigação está no âmbito do STF, caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidir se denunciará ou não Bolsonaro e Mauro Cid.

    Pelo crime de organização criminosa, Bolsonaro poderia ser condenado a uma pena de três a oito anos de prisão, mais multa; o crime de inserção de dados falsos tem como pena máxima dois anos de detenção.

    Foram indiciadas as seguintes pessoas:

    • Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;
    • Mauro Barbosa Cid, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência da República;
    • Gabriela Santiago Cid, esposa da Mauro Cid;
    • Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ);
    • Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe de Mauro Cid;
    • Farley Vinicius Alcântara, médico que teria emitido cartão falso de vacina para a família de Cid;
    • Eduardo Crespo Alves, militar;
    • Paulo Sérgio da Costa Ferreira
    • Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército;
    • Marcelo Fernandes Holanda;
    • Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias;
    • João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias;
    • Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro;
    • Max Guilherme Machado de Moura, assessor e segurança de Bolsonaro;
    • Sergio Rocha Cordeiro, assessor e segurança de Bolsonaro;
    • Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias;
    • Célia Serrano da Silva.

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