Bolsas de NY fecham sem sinal único em sessão encurtada; Nasdaq e S&P 500 renovam recordes
As bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 3, em um pregão encurtado na véspera de feriado que fechará os mercados nos Estados Unidos. Uma nova rodada de indicadores consolidou a aposta de que o Federal Reserve (Fed) abrirá o ciclo de relaxamento monetário em setembro, o que ajudou S&P 500 e Nasdaq a renovarem recordes históricos.
O índice Dow Jones encerrou a sessão em baixa de 0,06%, a 39308,00 pontos, sob o peso de UnitedHealth (-1,67%). O S&P 500 subiu 0,51%, aos 5537,02 pontos, e o Nasdaq avançou 0,88%, a 18188,30 pontos, e fechou na máxima do dia. Nesta sessão, S&P 500 e Nasdaq renovaram mais uma vez seus recordes intraday e de fechamento.
Após ter disparado 10% ontem, a ação da Tesla estendeu os ganhos e se elevou 6,54% hoje. Uma série de analistas aumentou o preço-alvo da ação hoje, um dia após a fabricante de veículos elétricos informar vendas que superaram as expectativas no segundo trimestre.
O ímpeto do setor de tecnologia foi amplificado pelo contínuo recuo dos juros dos Treasuries, em meio à divulgação de dados nos EUA. O avanço nos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada fortaleceu a avaliação de que uma piora do mercado de trabalho poderia justificar cortes de juros do Fed.
A leitura fraca do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços americano do Instituto para Gestão da Oferta (ISM) contribuiu para essa narrativa, embora a pesquisa da S&P Global tenha apontado em outra direção.
“Com o arrefecimento da economia e os riscos de que o abrandamento da procura interna repercuta no mercado de trabalho, continuamos confortáveis com a nossa previsão de que a Fed cortará as taxas de juro em setembro”, avalia a Oxford Economics.
Investidores devem buscar mais pistas nesse sentido na ata referente à mais recente reunião de política monetária do Fed, divulgada após o fechamento dos negócios em Wall Street. Na sexta-feira, após o feriado, os Estados Unidos revelam a leitura de junho do relatório de emprego, o payroll.