• Bolsas de NY fecham em alta após dados e com Tesla em destaque, mas Treasuries limitam ímpeto

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 01/jul 17:24
    Por André Marinho / Estadão

    As bolsas de Nova York fecharam em alta hoje, após mais uma rodada de indicadores consolidar expectativa por cortes de juros do Federal Reserve (Fed) a partir de setembro. O ímpeto, no entanto, ficou limitado pela escalada dos rendimentos dos Treasuries.

    O índice Dow Jones encerrou a sessão com valorização de 0,13%, a 39.169,52 pontos; o S&P 500 subiu 0,27%, a 5.475,09 pontos; e o Nasdaq ganhou 0,83%, a 17.879,30 pontos.

    Entre os destaques individuais, Tesla saltou 6,05%, depois que o CEO da empresa, Elon Musk, seguiu a conta no X (antigo Twitter) do fundador da Uber, Travis Kalanick. A atitude gerou especulações de que Musk estaria avançando na implementação do projeto de Robotaxi.

    Boeing subiu 2,58%, após fechar acordo que prevê a compra da fabricante de fuselagens Spirit AeroSystems. Por outro lado, Blackrock caiu 0,67%, depois que a maior gestora de recursos do mundo anunciou a aquisição da provedora de dados Preqin por US$ 3,2 bilhões.

    O papel da Trump Media subiu 1,01%, no dia em que a Suprema Corte dos EUA decidiu que o ex-presidente dos EUA Donald Trump pode receber imunidade parcial. A notícia foi interpretada como uma vitória ao republicano e aumentou as apostas de que Trump volte à Casa Branca, já turbinadas pelo desempenho negativo do rival, o presidente Joe Biden, no debate da última quinta-feira.

    O quadro ajudou a impulsionar os juros dos Treasuries, o que por sua vez limitou os ganhos em Nova York. Apesar disso, duas leituras de índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria dos EUA ajudaram a consolidar aposta de que o Federal Reserve (Fed) cortará juros já em setembro.

    A Capital Economics acredita que as perspectivas para as ações americanas são positivas. Segundo a consultoria, o otimismo reflete a expectativa por corte de juros do Fed e o entusiasmo referente à inteligência artificial. Para a instituição, os mercados americanos devem liderar o movimento, por conta da forte exposição ao setor de tecnologia.

    Últimas