• Bolsas da Europa sobem, com mineração e bancos em destaque, de olho em tarifas de Trump

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  • 02/jul 06:53
    Por Estadão

    Por Sergio Caldas

    São Paulo, 02/07/2025 – As bolsas europeias operam em alta na manhã desta quarta-feira, impulsionadas por ações dos setores de mineração e bancário, enquanto investidores avaliam a perspectiva de acordos comerciais antes do prazo de 9 de julho estipulado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

    Por volta das 6h35 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,48%, a 542,84 pontos.

    Trump afirmou ontem não estar considerando a hipótese de estender o prazo de 9 de julho para as negociações tarifárias em andamento. Ele demonstrou otimismo em relação a um possível acordo comercial com a Índia, mas expressou ceticismo sobre as chances de chegar a um acerto com o Japão.

    O negociador da União Europeia, Maros Sefcovic, irá a Washington esta semana para discutir a questão tarifária. Segundo o Financial Times, Sefcovic foi instruído a adotar uma linha mais dura nas conversas com o governo Trump.

    No horário acima, o subíndice europeu de mineração liderava os ganhos, com alta de 2,2%, enquanto o do setor bancário subia 1,8%.

    Na Espanha, o Banco Sabadell anunciou ontem um acordo para vender o britânico TSB ao Santander, por cerca de 2,65 bilhões de libras. Em Madri, o Sabadell saltava 5,3% e o Santander avançava 3,2%.

    Já em Copenhague, as fabricantes dinamarquesas de turbinas eólicas Vestas e Orsted tinham robustas altas de 9,7% e 3,8%, nesta ordem, após a aprovação no Senado americano de uma versão do projeto de lei fiscal de Trump que é mais favorável para o setor.

    No noticiário macroeconômico, a taxa de desemprego da zona do euro subiu levemente em maio, para 6,3%, contrariando previsão de que permaneceria no nível de 6,2% do mês anterior. Nos EUA, está prevista hoje pesquisa sobre criação de empregos pelo setor privado.

    Às 6h50 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,29%, a de Paris avançava 1,17% e a de Frankfurt ganhava 0,43%. As de Milão, Madri e Lisboa, por sua vez, tinham respectivas altas de 0,70%, 0,66% e 0,82%.

    Contato: sergio.caldas@estadao.com

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