• Bolsas da Europa fecham em alta com ambiente favorável ao risco e DAX bate novo recorde

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  • 20/maio 13:48
    Por Poliana Santos, especial para a AE* / Estadão

    As bolsas europeias encerraram a sessão desta terça-feira, 20, em alta, após os bancos centrais da China e da Austrália cortarem juros em meio a disputas tarifárias com os EUA. Os mercados acionários ainda digeriam o acordo entre União Europeia (UE) e Reino Unido – que prevê maiores investimentos em indústrias renováveis, setor que lidera ganhos hoje no Stoxx 600. O DAX, de Frankfurt, renovou sua máxima histórica de fechamento. Em Madri, o Ibex teve sua nona alta seguida, a série mais prolongada de ganhos desde agosto de 2022, segundo o Expansión.

    Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,94%, aos 8.781,12 pontos. O DAX subiu 0,42%, aos 24.036,11 pontos, e o CAC 40, de Paris, fechou em alta de 0,75%, aos 7.942,42 pontos. O FTSE MIB, de Milão, avançou 0,89%, aos 40.522,44 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 1,75%, aos 7.376,68 pontos, na máxima do dia, enquanto o Ibex 35, de Madri, teve alta de 1,59%, aos 14.323,40 pontos. Os dados ainda são preliminares.

    No Stoxx 600, o subíndice de concessionárias de serviços públicos subiu 1,73%.

    A Mota-Engil ganhou 4,88% e a EDP Renováveis saltou 3%, puxando a bolsa portuguesa.

    Em contrapartida, o UBS caiu 3,28% após reportagem da Bloomberg apontar que o banco suíço deve perder disputa para flexibilizar exigências de capital mais rígidas.

    Na frente geopolítica, a Comissão Europeia anunciou a preparação de um 18º pacote de sanções “ainda mais duras” contra a Rússia, visando ampliar a pressão por um cessar-fogo na Ucrânia. O anúncio veio poucas horas após o lançamento do 17º pacote de sanções.

    No Reino Unido, o economista-chefe do Banco da Inglaterra, Huw Pill, sinalizou que o ritmo de cortes de juros pode ser mais lento do que o esperado, diante da persistência da inflação e da pressão salarial acima da meta.

    Já no cenário macro da zona do euro, o índice de confiança do consumidor subiu de -16,7 em abril para -15,2 em maio, segundo dados preliminares da Comissão Europeia.

    *Com informações da Dow Jones Newswires

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