Bocha paralímpica deve voltar a treinar em Corrêas
No ano em que o Rio sediará os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, uma equipe especial está passando um bom tempo sem treinar. O time da Apdef (Associação petropolitana de Deficientes Físicos), que ainda não conseguiu sequer fazer um único apronto de bocha paralímpica em 2016, parece que voltará a ativa. Com o anúncio da conclusão das obras de reparos no piso do ginásio Belmiro José Sant´Anna, em Corrêas, a expectativa é que terá, finalmente, um local para se exercitar.
Na semana passada, o presidente do Esporte Clube Corrêas, Marcos Motta, listou as modalidades que seu clube irá novamente prestigiar com o fim das obras no ginásio que pertence ao alvirrubro do segundo distrito. Entre elas está a bocha paralímpica. Ao tomar conhecimento disso, o treinador da Apdef, Marcelo Corrêa, o Marcelão, vibrou com a notícia e prometeu conversar com Motta sobre a volta aos treinos no local.
A Apidef dividia seus treinos no ginásio do clube e na Fábrica do Saber, mas em virtude de problemas distintos entre os dois locais resolveu adiar, por tempo indeterminado, os aprontos com os paratletas. Em Corrêas já havia sido feita uma obra de acessibilidade dos atletas à quadra e isto facilitou a vida dos competidores petropolitanos, sendo que todos são PCs (sofrem de paralisia cerebral).
Em anos anteriores, a Apidef participava de competições Estaduais de bocha e é uma das poucas do estado a representar em torneios fora de Petrópolis. Porém, este ano parecia sombrio para o trabalho desenvolvido por Marcelão. Só que já é possível enxergar a luz no fim do túnel. Com isso, Marcelão e sua turma poderão se planejar para os próximos desafios no ano paralímpico.