• Bill Walton, lenda de Portland e Boston na NBA, morre aos 71 anos vítima de câncer

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  • 27/maio 15:09
    Por Estadão

    O basquete mundial está de luto. Um dos maiores jogadores universitários da história e grande nome do Portland Trail Blazers e do Boston Celtics, eternizado no hall da fama da modalidade em 1993, o ex-pivô Bill Walton morreu nesta segunda-feira, aos 71 anos, vítima de câncer.

    “Notícia terrível, simplesmente horrível. Bill Walton, bicampeão da NBA e membro do Hall da Fama do basquete, faleceu hoje, aos 71 anos após uma prolongada batalha contra o câncer”, revelou a NBA em comunicado oficial.

    O comissário da NBA, Adam Silver, emitiu uma declaração lamentando a grande perda do ex-pivô. “Bill Walton era verdadeiramente único. Como jogador do Hall da Fama, ele redefiniu a posição de pivô. Suas habilidades versáteis únicas fizeram dele uma força dominante na UCLA (universidade de Los Angeles que aposentou o seu número 32) e o levaram a um MVP da temporada regular e das finais da NBA, conquistando dois campeonatos da NBA e uma vaga nos times de 50 a 75 anos da NBA”, escreveu.

    Walton começou a carreira na NBA defendendo o Portland Trail Blazers entre 1974 ( foi primeira escolha do draft) e 78 – conquistou o título em 1977 -, passou por seis temporadas no San Diego Clippers até chegar ao Boston Celtics em 1985 para conquistar o segundo anel de campeão logo na primeira temporada.

    Nascido na Califórnia, o ex-pivô de 2,11m se aposentou em 1988 com 6.215 pontos, 4.923 rebotes e 1.590 assistências. Divertido e cativante, Bill Walton fez sucesso após se aposentar das quadras, como comentarista dos esportes americanos – além do basquete, entendia muito de beisebol. Usava roupas extravagantes, era apaixonado por músicas e um personagem bastante divertido no mundo do basquete. Uma personalidade.

    “Bill então traduziu seu entusiasmo e amor pelo jogo para a transmissão, onde fez comentários perspicazes e coloridos que entretiveram gerações de fãs de basquete. Mas o que mais me lembrarei dele foi seu entusiasmo pela vida”, continuou Adam Silver. “Ele era uma presença regular nos eventos da liga – sempre otimista, sorrindo de orelha a orelha e procurando compartilhar sua sabedoria e cordialidade.”

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