• Biden defenderá na ONU menor dependência de combustíveis fósseis, com foco no clima

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  • 19/09/2023 10:59
    Por Gabriel Bueno da Costa / Estadão

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizará nesta terça-feira, 19, uma defesa de medidas para conter efeitos das mudanças climáticas, durante discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Biden fala ainda nesta manhã no evento, mas a Casa Branca já liberou alguns trechos de seus discurso. O presidente mencionará tragédias recentes por causa do clima, como as enchentes na Líbia, e notou que elas mostram uma “história urgente que nos espera se fracassarmos em reduzir nossa dependência de combustíveis fósseis e começar a deixar nosso mundo à prova do clima”.

    O líder norte-americano mencionará ondas de calor recordes nos EUA e na China, incêndios na América do Norte e no sul da Europa, o quinto ano de seca na região do Chifre da África, no nordeste do continente. Também citará enchentes “trágicas” na Líbia, com milhares de mortos, e os qualificará como “instantâneos que contam a nós uma história urgente do que nos espera se não reduzirmos nossa dependência” dos combustíveis fósseis, já citada. “Desde meu primeiro dia de governo, os Estados Unidos têm tratado esta crise como ameaça à existência que ela é, não apenas para nós, mas para toda a humanidade.”

    Biden afirmará que os EUA desejam “um mundo mais seguro, mais próximo e equitativo para todas as pessoas”. Ele também ressaltará o compromisso em apoiar a Ucrânia, diante da guerra contra a Rússia. Segundo Biden, a Rússia “acredita que o mundo ficará cada vez mais cansado e permitirá que ela brutalize a Ucrânia sem consequências”. Mas o presidente americano advertirá que, caso os princípios da ONU sejam abandonados no caso, nenhum membro pode se sentir confiante de que será protegido. “Se permitirmos que a Ucrânia seja dividida, a independência de qualquer nação estará segura?”, questionará. “A resposta é não. Devemos nos erguer ante esta agressão crua hoje para interromper os potenciais agressores de amanhã.”

    Nesse contexto, Biden deve reafirmar o apoio dos EUA e de seus aliados pelo mundo em apoiar “o bravo povo da Ucrânia”, no momento em que “eles defendem sua soberania e integridade territorial, e sua liberdade”.

    Biden deve falar logo após o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda no período da manhã desta terça-feira.

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