• Biden anuncia sanções à Rússia, com corte de financiamento ocidental de dívida

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  • 22/02/2022 17:10
    Por Gabriel Caldeira / Estadão

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou em pronunciamento a primeira leva de sanções aplicados por seu governo á Rússia, após o mandatário russo Vladimir Putin reconhecer a independência de duas regiões no leste da Ucrânia e ordenar a entrada de tropas no local. Segundo Biden, os EUA vão impor “sanções bloqueadoras” aos bancos VEB e o banco militar da Rússia, além de cortar o financiamento ocidental da dívida soberana do país junto com aliados europeus.

    Segundo o presidente norte-americano, Putin “explicitamente ameaçou guerra” caso o Ocidente não siga suas demandas de segurança “extremas” e “atacou diretamente o direito de existir da Ucrânia”, e por isso a comunidade internacional deve responder firmemente, na sua visão.

    Para Biden, Putin “afirmou bizarramente” a independência das autoproclamadas República Popular de Donetsk e Luhansk, de maioria étnica russa e que vivem separadas do resto da Ucrânia desde o último conflito em 2014.

    Biden disse acreditar que a Rússia escalará as agressões no Leste Europeu, o que será respondido com mais sanções ou a ampliação das já definidas, segundo ele.

    Aumento de presença militar

    Os EUA ainda decidiram aumentar a presença militar na região ao redor para proteger o território de membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Segundo Biden, a medida não tem caráter ofensivo.

    Diálogo e ações

    O mandatário também afirmou que os EUA e aliados estão dispostos a dialogar de forma diplomática com a Rússia, desde que as conversas sejam “sérias”.

    Segundo ele, a Rússia será “julgada por suas ações, e não por suas palavras”.

    O presidente dos EUA também disse que a Casa Branca monitora os eventuais impactos das sanções no suprimento de energia ao país.

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