• Bernardo e Bomtempo precisam convencer 40% do eleitorado que vale a pena votar

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  • 22/11/2020 02:00

    Bernardo e Bomtempo precisam convencer 40% do eleitorado que vale a pena votar

    Além de convencer que são, cada um, a melhor opção para a cidade, Bernardo Rossi e Rubens Bomtempo precisam convencer o eleitorado que vale a pena votar. Dos 240.152 eleitores aptos a votar em Petrópolis, 97.338 optaram por não escolher nenhum entre os 13 candidatos a prefeito no município no primeiro turno. Dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que na eleição foram registradas 71.799 abstenções, 16.577 votos nulos e 8.962 votos em branco, o que alcança 40% dos do total de eleitores na cidade.

    Só aumenta

    O número é impressionante e maior do que a eleição de 2016 quando 94 mil pessoas se abstiveram ou votaram em branco ou nulo, uma soma de 38,6% do eleitorado em Petrópolis.  Esse recado das urnas é preciso que se ouça com atenção. Mas, para as futuras eleições porque agora, no segundo turno, é muito difícil reverter.

    Pode piorar

    E para completar este cenário Já começa a circular nas redes a campanha “no segundo turno siga o conselho que você mais ouviu nesta eleição: fique em casa”. Pessoal tá estimulando que as 71 mil abstenções no primeiro turno cresçam ainda mais…

    Como assim?

    Ué? Mas teve candidato a prefeito que não emplacou correndo nas redes sociais para declarar neutralidade mesmo não tendo sido sequer sondado nem por Bomtempo nem por Bernardo?

    Mas, gente…

    E a galera do Bernardo Rossi que comemorou a anunciada neutralidade do terceiro colocado, Leandro Azevedo, como se fosse um apoio à chapa do prefeito? Não ficaram nem sem graça.   E olha que Leandro Azevedo apanhou horrores do pessoal do Bernardo no primeiro turno…

    Vazou

    Falando nisso até mesmo um print do grupo do PSD com Leandro declarando que não apoiaria os demais após uma sequência de fotos de Hugo Leal com Rubens Bomtempo foi parar nas redes sociais.

     

    Logo após o primeiro turno plenário da Câmara de Vereadores vazio. Mas, se formos reparar, na sessão toda  teve mais a presença de não eleitos do que da galera que vai retornar em 2021…

    Semana decisiva

    Faltando uma semana para o segundo turno pouco mudou, além de apoios, as campanhas tanto de Bomtempo quanto de Bernardo.  Bomtempo seguiu a marcha pelas comunidades e Bernardo focou na comparação entre a sua gestão e anterior. Sem falar, é claro, de um batendo no outro.  Vai ser preciso que ambos coloquem um gás de propostas nesta reta final.

    Presidente

    Agora que foi reeleito vereador dizem que o próximo passo de Paulo Igor é ser presidente da Câmara. Noves fora, agora ainda não tem a quantidade de votos necessária, mas em política tudo é possível.

    Como vai ser

    Neste embalo de apoios para o segundo turnos – oficiais e na moita – Partisans só tem uma perguntinha: como vai enxugar a máquina se tem essas promessas imensas de cargos?

    Claussen e Bravo

    Vinícius Claussen, no cargo de prefeito há apenas dois anos, eleito em pleito suplementar depois que Mario Tricano teve seu registro de candidatura cassado, foi reeleito com 56,17% dos votos. É uma aprovação muito boa de sua atuação.  Já o colega Renato Bravo, de Nova Friburgo, que recebeu 29.046 votos (28,23%) em 2016, nesta eleição teve apenas 3,5 mil votos ou 3,7% da votação, uma rejeição bem expressiva. Em Friburgo o eleito foi Johnny Maycon com 22.277 votos (23,28%). Mas a votação é boa também porque lá eram 16 os candidatos a prefeito. 

    É na “nossa” Peró!

    A praia do Peró, a segunda casa dos petropolitanos, vai ganhar a maior fazenda marinha do Brasil, com a produção, principalmente, de mexilhões. Ela será executada com apoio de técnicos espanhóis.  A Fazenda vai ocupar uma área no mar equivalente a 200 campos de futebol, com investimento de R$ 420 milhões e previsão de produzir 35 mil toneladas das iguarias por ano, com duas colheitas, para abastecer os mercados do Rio, de São Paulo e Minas Gerais.

     

    E uma paisagem linda, divisa de nossa cidade com Paty, pelas lentes de Maria Teresa Barbosa. 

     

     

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