• Bernardo e Bomtempo: os candidatos mais caros da eleição 2024

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  • 25/fev 04:25

    O fechamento das alianças para a eleição deste ano é muito baseado nas pesquisas que os partidos e líderes políticos, em escala estadual e nacional, que detém o poder de decisão das alianças, analisam. Elas apontam aqueles que têm menor rejeição e mais simpatia do eleitor.  E assim, partidos vão se unindo em estratégias e também em recursos que destinarão a esse ou aquele candidato. Dois deles enfrentam dificuldades por terem alta rejeição e serem considerados caros: Bernardo Rossi e Rubens Bomtempo. É um mar de dinheiro que precisa ser usado para minimizar a rejeição e enaltecer os feitos. Os partidos ficam temerosos de um investimento sem retorno.

    Fica mais em conta

    Levam vantagem Hingo Hammes e Leandro Azevedo, dois com as melhores chances de chegar ao segundo turno e fazerem campanhas mais em conta. Sem rejeição expressiva é só botar o bloco na rua. Evidentemente, precisam investir no material de campanha, mas é muito mais barato. Terão que combater, aqui e ali, passos mal dados no passado, algumas associações que fizeram parte e coisa e tal.  Mas, ambos que fiquem de olho: haverá tentativa de linchamento moral. Como em toda campanha em Petrópolis, infelizmente.

    Também encareceu

    Outro que também teve uma candidatura considerada cara – e saiu do páreo essa semana – foi o ex-prefeito Leandro Sampaio. Espontaneamente, os mais velhos citam muitas realizações dele, como o Pronto Socorro do Alto da Serra, a aquisição definitiva do Parque de Exposições, em Itaipava, as linhas interbairros e por aí vai. Mas, fazer reviver essa memória sairia caro e dependeria de partido robusto e dinheiro.

    O artista plástico Cocco Barçante é o curador da 16ª edição da Rio Artes, a maior feira de artesanato da América Latina, entre 24 e 28 de abril, no Convenções Expomag, na Cidade Nova, no Rio. A preparação dos participantes começa com o “Caminhos Criativos”, uma caravana itinerante que percorrerá todas as regiões do estado, buscando preparar artistas do artesanato cultural. O link para inscrições na convocatória será divulgado em 15 de março. O calendário da caravana inclui Petrópolis dia 1º de março, na Universidade Católica de Petrópolis, às 18h.

    A cigana leu o meu destino

    Falando nisso, está aberta a temporada de nossos queridos candidatos procurarem, na encolha, claro, pais de santo para jogar búzios e pastores que fazem ‘revelações’.

    Sem mulheres

    E não tem um nome feminino no rol de 11 pré-candidatos a prefeito – os que já foram ventilados até agora. Igualmente, não há indícios de escolha de mulheres para vice. É a continuidade da política Clube do Bolinha na cidade. Em 2020, tivemos a professora Lívia Miranda como candidata tendo Luciana Baur como vice. E ainda tivemos mais outras três vices mulheres: Angela Santos, Capitã Endgie e Vera Antoun.

    É dose

    Está de embrulhar o estômago as redes sociais dos “prefeitáveis”. É muito feed e stories com abraços longos e olhinhos revirando de emoção em incautos eleitores. Cada um mais canastrão que o outro. Vai ser dureza aturar até outubro.

    Pre-pa-ra!

    Bomtempo tá preparadinho pra eleição: emagreceu horrores e vem se exercitando regularmente para ter pique nos 45 dias de campanha nas ruas.

    Demanda

    Tá acelerado o comércio de fotos e vídeos de “prefeitáveis” em situações duvidosas e/ou com antigos adversários ou políticos com alto índice de rejeição. Quem guardou imagens do passado tem a chance de faturar agora.  Fotos com ex-líderes de extrema direita ou com políticos ligados a milicianos são as mais caras.

    Menos um

    É impressão nossa ou Thiago Damaceno, do núcleo político de Bomtempo, hoje como presidente da CPTrans, acaba de enterrar sua candidatura a vereador?

    Contagem

    E Petrópolis está há 291 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    E rola hoje, às 9h, nos jardins do Museu Imperial, o “Todo dia é dia de yoga”, prática com mestres do espaço Shiva, oferecidas gratuitamente. Mas, só se não chover.

    Sem planejamento urbano

    A aplicação de asfalto em Petrópolis, como já falamos aqui inúmeras vezes, se restringe a apenas colocação da massa asfáltica. Não tem drenagem, escoamento, bueiro,  nadinha. Uma olhada no chapa 4 no Valparaíso, feita recentemente, dá o tom do problema. Em locais íngremes, o asfalto, rente às casas, sem nem meio fio, ainda agrava mais as enxurradas em caso de temporais. E olha que a cidade tem uma lei – que levou um ano para tramitar na Câmara e foi vetada pelo prefeito e promulgada pelos vereadores – de cidade esponja, uma série de medidas para ter mitigar os efeitos das águas pluviais. Mas, nada foi colocado em prática.

    Ninguém fiscaliza

    Vereadores, logicamente, não vão fiscalizar asfalto em ano eleitoral. Muito pelo contrário, vão tirar casquinha de onde puderem. Mas, anotem bem como vai ser quando chover forte, depois voltem aqui para contar.  Sem falar que dependendo do volume de água, leva até o asfalto embora.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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