BB Seguridade tem lucro líquido de R$ 1,843 bi no 1º tri; alta é de 4,7% em um ano
A BB Seguridade registrou lucro líquido de R$ 1,843 bilhão no primeiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 4,7% em relação ao mesmo intervalo de 2023. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, o resultado da holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil caiu 10,3% em um ano.
Os resultados das participações da BB Seguridade nas empresas em que é sócia somaram R$ 1,836 bilhão no primeiro trimestre, um avanço de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o resultado da BB Corretora foi de R$ 793,262 milhões, crescimento de 12,1% em um ano. A BB Seguridade detém 100% das ações da corretora.
De acordo com a companhia, a maior contribuição para o desempenho, no comparativo anual, foi da BB Corretora, empresa de que detém 100% das ações, e que é responsável por vender os produtos de seguridade na rede do BB. O resultado da corretora teve um crescimento graças às maiores receitas de corretagem e à alta de seu resultado financeiro.
Também tiveram contribuições positivas a seguradora Brasilseg e a Brasilcap, empresa de capitalização do Grupo. Na seguradora, a evolução veio da maior arrecadação com seguros e da redução da sinistralidade, enquanto na empresa de capitalização, o crescimento da margem financeira foi a alavanca de resultados.
No primeiro trimestre, por outro lado, o resultado financeiro da holding e das empresas investidas somou R$ 221 milhões, volume 34,7% menor que o do primeiro trimestre de 2023, e 51,2% menor que o do quarto trimestre do ano passado.
A empresa afirma que a retração em base anual é atribuída aos números da Brasilprev, a empresa de previdência do Grupo, que é explicada pela contração dos índices de inflação que corrigem grande parte dos ativos garantidores dos planos de benefício definido. Além disso, a alta dos juros futuros no período levou a uma marcação a mercado negativa em parte da carteira.
O resultado financeiro representou 12% do lucro da BB Seguridade, uma queda de 7,2 pontos porcentuais em relação ao mesmo período de 2023.
O presidente da BB Seguridade, André Haui, disse que o resultado foi sólido mesmo com essa retração. “Mesmo diante de um cenário desafiador para o resultado financeiro, com a queda da Selic, esse resultado da BB Seguridade demonstra a solidez de uma companhia bem fundada em seus pilares estratégicos e a capacidade de se adaptar e transformar”, afirmou ele em nota.
Ao longo dos três primeiros meses do ano, a taxa Selic média foi de 11,28%, contra 13,65% no mesmo período do ano passado. Em março, 38,2% das aplicações financeiras do Grupo estavam em instrumentos pós-fixados, enquanto 46,9% estavam naqueles indexados por índices de inflação. Em março do ano passado, estes porcentuais eram de 38,7% e de 48,5%, respectivamente.