• Bauernfest em 2022 foi um desafio, mas festa ‘encolheu’ 50%

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  • 02/09/2022 02:22

    A ideia não é fazer uma comparação sobre o ‘sucesso’ das edições porque a conjuntura é bem diferente. Em 2019 a gente não tinha pandemia – que mudou o comportamento das pessoas mesmo depois do arrefecimento – e nem passado por duas tragédias de enchente, mas é bom ficar atento sobre a Bauernfest ter encolhido em 50% este ano.  Mesmo encolhido foi um bom número e ele deve ser comemorado porque poderia ter sido ainda menor considerando o desafio de colocar a festa na rua (fora da data habitual) mesmo com a cidade se convalescendo dos duros episódios e vidas perdidas. Mas, era preciso movimentar a economia, pois o turismo garante 8 mil empregos diretos e 30 mil considerando o comércio.

    Menos consumo em 2022

    Em 2019, eram 450 mil visitantes, mas este ano a prefeitura não arriscou um número exato e disse apenas que a cidade recebeu ‘milhares de pessoas’. Mas, dá para ter uma ideia baseado no consumo. Em 2019 foram 150 mil litros de chope comprados nas barracas da festa e, agora, 64 mil. Das 9,5 mil toneladas de salsichão consumidas em 2019, agora foram 5 mil e os veículos de turismo que chegaram a 1.500 em 2019, este ano somaram 976 ônibus e vans. A ocupação hoteleira ficou em torno de 88% e em 2019, último ano de edição presencial antes da pandemia, era de 100% e muita gente alugou casas e quartos para os turistas na falta de vagas em hotéis e pousadas.

    Importante para a economia

    A reflexão serve para o Natal Imperial e a própria Bauernfest de 2023, que são as principais atrações comandadas pelo poder público e as que atraem a maior quantidade de visitantes – perto de 900 mil pessoas somando os eventos. Superada a dor das tragédias e feita a reconstrução da cidade (e investido em prevenção) essas atrações não podem ficar menores.  São mais de R$ 200 milhões girando na economia da cidade e garantindo vagas de trabalho.

    Música da Independência

    O Museu Imperial recebe neste 7 de setembro, em duas sessões, às 16h e 17h, um espetáculo muito especial: ‘A Música da Independência’, realizada pelo Música Brasilis – instituição de resgate e disseminação de partituras musicais de compositores brasileiros. Serão apresentadas obras de D. Pedro I e de compositores de seu tempo. Em cena estarão Rosana Lanzelotte (ao ‘pianoforte’), caracterizada como D. Leopoldina e os músicos Tomaz Soares (violino) e Marcus Ribeiro (violoncelo). As peças musicais serão contextualizadas por roteiro narrado por Adam Lee, que interpreta D. Pedro I.  A entrada é gratuita com lotação de 80 pessoas por apresentação e a distribuição dos ingressos acontece uma hora antes de cada sessão.

    A pianista Rosana Lanzelotte, caracterizada de D. Leopoldina e Adam Lee, interpretando D. Pedro I, no espetáculo “A Música da Independência” que será lançado dia 07 de setembro no Museu Imperial e que seguirá em turnê pelo país.

    Interrupção das vias

    E o Ministério Público Estadual apresentou um protocolo de ação elaborado pela Defesa Civil e outros órgãos municipais e estaduais para os dias de chuvas fortes visando a interrupção do tráfego de veículos. Um dos mecanismos é a instalação de cancelas automáticas interrompendo o trânsito em locais como Washington Luiz e Coronel Veiga para evitar perdas como as mais de 20 vidas ceifadas na enchente de 15 de fevereiro, mortas por afogamento.

    Mais cancelas

    Leigos que somos, queremos mais: cancelas também na Rua do Imperador. O que não falta são vídeos nas redes sociais com pessoas ilhadas dentro dos carros ou agarradas a árvores e postes na principal via do Centro Histórico para não serem levadas pelas águas no episódio de 15 de fevereiro.  

    Dia D contra a pólio

    É uma vergonha e um retrocesso (mais em função de desleixo e movimento antivacina do que a pandemia) que o Estado do Rio tenha registrado uma cobertura vacinal de 53,9% contra a pólio em 2021. É um risco grande de a doença voltar com força porque o ideal é imunizar 95% das crianças. Neste sábado, a prefeitura de Petrópolis realiza um Dia D com vacinação em vários postos da cidade.

    Projeto Capi

    Gente, mas é muito bacana! O Grupo de Estudos em Animais Silvestres da Universidade Estácio de Sá de Petrópolis criou o “Projeto Capi” para monitorar a população de capivaras em Petrópolis.  E qualquer cidadão pode participar. Se você avistar capivaras é só mandar mensagem para o WhatsApp (24) 92006-9876.  Mas é preciso anexar vídeo ou fotos e informar a quantidade de animais vistos e o local correto.  E dá para acompanhar o trabalho do grupo de estudos pelo Instagram.

    Agora, todo petropolitano pode ser um monitor das famosas capivaras (foto de Marco Oddone) que habitam as margens dos rios da cidade aderindo ao Projeto Capi.

    Jardins Imperiais

    Mais duas empresas se interessaram em participar do projeto Jardins Imperiais lançado pela prefeitura e vão adotar jardins em espaços públicos. A Deguste vai ficar responsável pelos jardins da Praça Visconde de Mauá onde realiza a sua feira de cervejas artesanais um programa que já é tradição. E a Associação Filantrópica de Petrópolis, junto com a Engeprat, adotou os jardins do Trevo de Bonsucesso.  A adoção neste projeto se restringe aos canteiros, plantio de flores e coisa e tal. Ainda cabe à prefeitura a manutenção de equipamentos urbanos como lixeiras e bancos.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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