Barracas fechadas e bancos quebrados: Rua Teresa pede um “banho de loja”

As lojas voltaram às atividades normais, mas a Rua Teresa continua com sinais de esquecimento. Barracas de ambulantes fechadas e um dos bancos de palets quebrados. O principal polo de moda do primeiro distrito carece do chamado “banho de loja”. A pandemia sacrificou muitas empresas que precisaram fechar as portas, e quem resiste à crise percebe pouco investimento e incentivo ao turismo na rua.

Em 2016, foram instalados bancos de madeira em alguns pontos da Rua Teresa, em uma parceria entre os setores público e privado. Hoje, os bancos são mantidos majoritariamente pelos empresários. Um deles, na altura do número 400, está em estágio de degradação avançado e pode até oferecer risco aos frequentadores. Outros estão em perfeito estado de manutenção. Um, em frente ao Shopping 608, foi recentemente reformado e ganhou uma nova pintura feita por um artista local.

As barracas de ambulantes ao longo da rua também tem preocupado lojistas. A presidente da Associação da Rua Teresa (ARTE), Denise Fiorini, disse que vem tentando diálogo com a Prefeitura desde o ano passado sobre as barracas de ambulantes que permanecem fechadas.

E tem solicitado, ainda, mais fiscalização nos trechos onde há estacionamento irregular. Frequentemente as vagas destinadas a ônibus e vans de turismo estão ocupadas por carros de passeios do município. “Se queremos uma cidade turística, precisamos olhar para a cidade com mais carinho”, disse.

Em resposta à Tribuna, a Prefeitura disse que por conta da pandemia, os ambulantes mais idosos não estão comparecendo aos seus locais de trabalho. E disse que a Secretaria de Serviços, Segurança e Ordem Pública (SSOP) acompanha o caso, mas não pode retirar essas licenças em virtude disso.

Sobre o estacionamento irregular, a CPTrans informou que realiza rondas por toda cidade e vai intensificar o trabalho na rua Teresa.