Auxílio emergencial empresarial: uma solução para manter os empregos?
Se existe o aluguel social – lançado por Bomtempo em 2002, porque até então não existia no país – porque não pode existir um auxílio emergencial empresarial, este nos moldes do que foi feito pelo governo federal na pandemia? Porque a quantidade de estabelecimentos que não vai reabrir é imensa. Aliás, já era para nossas autoridades estarem percorrendo locais atingidos e fazendo este levantamento. É a base para chegar junto das esferas estadual e federal e pleitear essa ajuda.
Em toda a cidade
E não é só na Rua do Imperador. Na Washington Luiz e Coronel Veiga são várias lojas que não tem como reabrir, de concessionária de veículos a padaria. Era gente que já vinha da dificuldade da pandemia e que teve agravada a situação na primeira enchente e que não consegue se recuperar mais com a segunda. E nem adianta oferecer crédito. Precisa ser doação.
Metade do caminho
Pessoal pediu para a gente perguntar sobre a linha nova Centro-Alto da Serra, de número 200. E quando chega ao Alto da Serra como faz para ir pro Meio da Serra, interditada a ônibus? É para pegar lotada mesmo?
Só depois
Depois de anunciar a tal linha e o povo cobrar como faz para chegar às outras ruas íngremes do Alto da Serra, como a Vila Felipe e a Lopes Trovão, interditadas a ônibus, e até mesmo ao final da 24 de Maio, o presidente da CPTrans, Jamil Sabrá, colocou em grupos de whastapp um chamamento para a contratação de vans…
Plunct Plact Zum
Lembra Raul Seixas e a música “Carimbador Maluco”? Pois, então. É a música de fundo para a aquisição de carimbos novos e troca de borrachas dos antigos que os vereadores estão fazendo. Vai custar R$ 8,5 mil. Haja carimbo!
Orquestra
A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí abriu inscrições para novos alunos. São aceitos estudantes da rede pública de Petrópolis e não é preciso saber tocar nenhum instrumento para participar, basta amar música. São 20 vagas e as inscrições vai até o dia 09 no site do Fórum Itaboraí.
Legitimidade
Sobre as manifestações ontem na prefeitura e nas ruas de moradores cobrando respostas e ações de socorro em função das chuvas, tirando um ou dois, não vimos caras conhecidas de cabos eleitorais de políticos.
Transparência
E os vereadores anunciaram que as comissões e a Frente Parlamentar formada para acompanhar o uso de verbas no socorro a Petrópolis nestas enchentes estão começando a pedir documentos à prefeitura, como contratos. Mas este tipo de informação não pode ficar apenas restrito a ofícios para lá e para cá entre Executivo e Legislativo. Precisam estar no Portal da Transparência para que todos possamos acompanhar, como já determinou o Ministério Público.
Apoio
Falando em comissão, a Câmara dos Deputados instituiu dia 25 de fevereiro um grupo especial para acompanhar as obras de reconstrução da cidade. É formado por Daniel Silveira, Gurgel, Gutemberg Reis, Hugo Leal, Sóstenes Cavalcante, Glauber Braga, Marcelo Freixo, Talíria Petrone e Jandira Feghali. Passado um mês, Gurgel fez uma reunião, mas os integrantes não estavam nem virtualmente. Na reunião solitária, dia 16, que durou oito minutos, Gurgel, anunciou que eles vêm à cidade.
Dimensão do problema
Se o que os vereadores falaram em plenário for verdade, a encrenca é grande. Aliás, já é grande por si só com falta de manutenção há 50 anos, desde que foi inaugurado em 1971, o problema do túnel extravasor do Quissamã e as centenas de imóveis sobre ele. Mas, foi dito que a Defesa Civil garantiu ao morador do prédio que caiu que não haveria riscos. E mais: que tem esgoto sendo jogado dentro do extravasor, o que estaria assinalado em um relatório do Instituto Estadual do Ambiente.
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