Aumento da população de micos-leões-dourados é observado em Unidades de Conservação do Rio de Janeiro, segundo pesquisa
Uma pesquisa científica com micos-leões-dourados, uma espécie ameaçada de extinção, está trazendo resultados promissores sobre o aumento da população desses animais em unidades de conservação do Rio de Janeiro, incluindo a Serra de Petrópolis. O estudo está sendo conduzido pelo veterinário Eduardo Rubião, da ONG Pantharpia, por meio do Projeto Sagui Leão Rosalia.
Até o momento, a pesquisa já registrou a presença de diversos grupos de micos-leões-dourados, sendo que 13 deles foram capturados para uma avaliação completa. Essa avaliação incluiu procedimentos como avaliação clínica, biometria, pesagem, sexagem, marcação com microchip, tatuagem ou colar numerado, além da coleta de material biológico, como sangue, pelos e fezes, para identificação de agentes etiológicos e estudo genético. É importante ressaltar que todos os animais capturados são soltos novamente nos mesmos locais em que foram encontrados.
Em uma descoberta recente, neste mês dedicado ao Meio Ambiente, uma fêmea de mico-leão-dourado foi encontrada na Serra de Petrópolis, mais especificamente em uma área do Refúgio Silvestre da Serra da Estrela, uma unidade administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Após ser identificada, a fêmea foi devolvida à natureza no dia 15 deste mês.
O Projeto Sagui Leão Rosalia conta com o apoio da Concer, concessionária responsável pela administração da rodovia Rio-Teresópolis, e do Inea, órgão estadual responsável pela gestão e proteção das unidades de conservação no Rio de Janeiro.