• Aulas começam na segunda-feira e a corrida em busca do material escolar ainda lota as papelarias

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  • 02/02/2020 07:30

    Com o retorno do ano letivo nessa segunda-feira, o que vem instantaneamente na cabeça dos pais é a compra do material escolar. Como já é de praxe, muitos deixam as compras para última hora, o que faz com que o movimento nas papelarias da cidade aumente bastante, ocorrendo uma verdadeira correria em muitas delas.

    Não foi muito diferente na Papelaria Obelisco, onde o movimento cresceu bastante nos últimos dias. De acordo com o gerente de 43 anos, Fábio Campos, o aumento nas vendas deste ano está empatado com relação ao ano passado: “Em relação a última volta as aulas, está bem parecido. Isso se torna muito bom para a gente, pois dá uma movimentada maior nas vendas em relação aos demais dias. É a época do ano que mais lucramos” disse.

    A professora de 39 anos, Janaína de Lima disse que é bem difícil não deixar as compras para última hora. Segundo ela, a proximidade com as festas de fim de ano, faz doer o bolso dos pais: “Todo ano acontece a mesma correria. Dá para ver que muita gente deixa para o último fim de semana para comprar. A gente tenta não deixar, mas é muito difícil. São muitos gastos com Natal e Ano Novo e, vindo as aulas logo em seguida, é meio difícil, então a gente segura o máximo que der” disse.

    Leia também: Material escolar: papelarias lotadas a duas semanas do início do ano letivo

    O marido de Janaína, Rivaldo Rocha, gráfico de 41 anos, disse que se espantou com o movimento. De acordo com ele, na quinta-feira (30) o movimento ainda parecia normal, porém, a partir de ontem (31), o tumulto começou: “Normalmente, vem apenas a minha mulher com as crianças, mas dessa vez decidi fazer companhia. O movimento é realmente muito grande. Levei um susto, pois um dia antes de nós virmos aqui estava tudo normal” relatou.

    O militar de 49 anos, Rivaldo Cardoso, é mais um que deixou as compras para os últimos dias restantes. Levar os filhos pode atrapalhar um pouco, mas, de acordo com Rivaldo, faz parte do processo: “As vezes pode atrapalhar um pouco trazer os filhos, pois acabam escolhendo coisas mais caras, ainda mais que os meus são pequenos e não têm muito conhecimento, mas faz parte. Não tem como fugir” contou.

     

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