• Augusto Melo banca a permanência de Yuri Alberto no Corinthians em 2025: ‘Não vai sair’

  • 28/nov 12:47
    Por Estadão

    O atacante Yuri Alberto vai continuar no Corinthians na próxima temporada. Pelo menos esse foi o discurso do presidente Augusto Melo ao falar sobre o futuro do jogador que viveu uma fase de oscilações neste ano.

    Alvo de críticas da torcida principalmente quando o Corinthians frequentou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o centroavante deu a volta por cima nesta reta final e foi peça fundamental na arrancada que o clube deu para trocar o risco do descenso no Nacional pela possibilidade de uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores.

    “Ele está muito feliz aqui. Começamos o ano com muitos jogadores de base, não tínhamos elenco e nem credibilidade no mercado para contratar atletas. Hoje, graças a Deus, todos querem vir para o Corinthians. Não vamos nos desfazer de ninguém e a ideia é manter esse elenco.” A afirmação do mandatário corintiano foi feita em entrevista nesta quinta-feira ao jornalista André Henning, na TNT Sports.

    Após um ano conturbado, o jogador de 23 anos conseguiu dar a volta por cima fazendo o que mais sabe: gols. Em 54 partidas, ele balançou as redes 27 vezes. E mais, ainda disputa a artilharia do Nacional. O atacante tem 11 tentos, somente um a menos que Estêvão, o goleador máximo da competição até aqui.

    Nas seis vitórias seguidas que culminaram com o salto do Corinthians na classificação (ocupa no 9º lugar com 47 pontos), Yuri Alberto esteve em campo em cinco jogos e deixou a sua marca em todos os confrontos. “Ele não vai sair”, reforçou o dirigente corintiano.

    PEDIDO DE IMPEACHMENT ADIADO E COLETE À PROVA DE BALAS

    Alvo de um pedido de impeachment, que seria votado nesta quinta-feira pelo Conselho Deliberativo do Corinthians, a reunião acabou sendo adiada. A nova data agendada para o encontro é segunda-feira.

    Diante do clima tenso que vem marcando os dias do clube, Augusto Melo comentou como tem convivido com essa situação.

    “Me sufocaram financeiramente mas não me venceram porque consegui buscar receitas fora para equacionar nossa dívida. De repente tentaram me sufocar emocionalmente: aguentei as pancadas. Aí foram para minha família. Meus filhos não podem pagar pelo que estou fazendo ou deixando de fazer. Até colete à prova de bala eu tive que usar. Toda a minha família hoje tem que ter carro blindado”, desabafou o dirigente na entrevista.

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