Atuação das instituições deve ocorrer em sintonia para que o bem tombado se mantenha preservado, diz Iphan
Na última semana, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) considerou o plantio de ipês amarelos na Avenida Koeler irregular e enviou um ofício determinando a paralisação, já que o órgão não foi acionado para a realização da intervenção no local, que é tombado
Na última semana, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) considerou o plantio de ipês amarelos na Avenida Koeler irregular e enviou um ofício determinando a paralisação, já que o órgão não foi acionado para a realização da intervenção no local, que é tombado. O trabalho realizado pela Secretaria de Meio Ambiente previa o plantio de 90 mudas nas margens do Rio Quitandinha. Por ora, o plantio teve que ser paralisado, até que documentação e projeto sejam analisados.
Originalmente, a árvore característica da Avenida Koeler é a magnólia, fazendo parte do cenário na época do primeiro tombamento, em 1964, que acabou sendo estendido em 1980 e 1982.
Uma reunião foi realizada no início desta semana entre representantes do Iphan e da Secretaria de Meio Ambiente de Petrópolis para tratar do assunto. Como não houve encaminhamento prévio da documentação, ficou definido que a Secretaria deve enviar a íntegra do projeto para a devida análise e eventual regularização ou considerações, como é determinado pela Portaria Iphan n° 420/2010.
Também foi acordado que o Instituto vai contratar empresa especializada para atualizar o Inventário Arbóreo do Centro Histórico e elaborar Projeto Arborização e Plano de Manejo para o Centro Histórico.
Além disso, intervenções em diversos locais do munícipio agora devem ser autorizadas previamente pelo Escritório Técnico do Iphan na Região Serrana (ETRS) e contar com o acompanhamento de algum servidor, a fim de que se evitem podas drásticas. Confira os pontos:
Avenida Koeler, Av. Tiradentes, R. da Imperatriz, R. do Imperador, Praça Rui Barbosa (Liberdade), Praça Visconde de Mauá (Águia), Av. Barão de Amazonas, R. Monsenhor Bacelar, Av. Roberto Silveira, R. Alfredo Pachá, R. Padre Siqueira, Av. Piabanha, Jardim do Palácio de Cristal, Av. Barão do Rio Branco (até entrada da R. Prof. Stroeller), R. Santos Dumont, Av. Benjamin Constant, R. Visconde de Souza Franco, Av. Ipiranga, Praça Bosque do Imperador e Praça da Inconfidência.
Segundo o Iphan, embora os papéis de cada ente na gestão da área tombada do Conjunto Urbano Paisagístico de Petrópolis sejam distintos, a atuação das instituições deve ocorrer em sintonia para que o bem tombado se mantenha preservado.