• Atropelamento na Rua do Imperador é investigado pela Polícia

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  • 11/04/2017 17:40

    A Polícia investiga um atropelamento que aconteceu na última terça-feira (4), no Centro da cidade. O catador de material reciclável Emerson Vitor de Souza, de 30 anos, diz ter sido atropelado propositalmente depois de um desentendimento na Rua do Imperador, próximo à Travessa Prudente Aguiar. Emerson recolhia papelão próximo à Agência da Caixa Econômica Federal, como costuma fazer todos os dias, quando foi surpreendido por dois homens em um carro Ford/Belina de cor azul. Segundo ele, o carona desceu, pegou uma das caixas de papelão que estava na calçada e derramou o lixo todo no chão. Ao tentar tirar satisfação, Emerson foi surpreendido pelo motorista, que acelerou o veículo e o derrubou. “Meu irmão foi falar com ele e eu estava na frente do carro. Foi quando ele entrou no carro correndo e o motorista acelerou, me atropelando. Eles aceleraram e fugiram. Não deu para correr atrás”, contou Emerson, ainda traumatizado pelo acontecido. 

    Depois do atropelamento a Polícia Militar foi acionada e presenciou o momento em que a vítima ainda estava no chão. O Corpo de Bombeiros prestou os atendimentos a ele e o encaminhou ao Hospital Santa Teresa (HST) no Bingen. “Fiquei internado quatro dias e só tive alta no sábado. Foi Deus mesmo que me salvou”, disse Emerson. 

    Agora, com ferimentos nos braços, rosto, pernas e também no peito, Emerson se recupera com a ajuda de sua mãe, Maria Madalena, que também é catadora. 

    “Eu nunca vi isso. Nunca vi nada igual. Trabalho recolhendo material reciclável há mais de dez anos na Rua do Imperador e ninguém nunca nos desrespeitou tanto a ponto de nos machucar. Temos sim, concorrência, mas ninguém nunca fez isso. Foi horrível”, contou a mãe dele. 

    Maria disse ainda que presenciou o acontecido. “Nós chegamos na avenida as 18h Eu, ele e meu outro filho. Aí eu faço a parte do Obelisco para lá, e meu outro filho faz a parte de cima. Quando cheguei lá em cima, meu filho estava enrolado, com muito papelão. Parei, ajudei ele, e fomos andando para o lado da rodoviária. Quando cheguei em frente a Caixa, o cara parou o carro e fez essa covardia com meu filho” descreveu Maria.

    “Estou gastando o que tenho e o que não tenho para ajuda ele a se recuperar agora. São remédios caros, gazes, soro, pomadas e outros mantimentos bem caros”, completou a mãe da vítima.

    A Polícia agora aguarda que Emerson se recupere e compareça à Delegacia para prestar depoimento sobre o caso. 

     

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