Atlético-MG intensifica recuperação do gramado da Arena MRV para ‘decisão’ contra o São Paulo
O Atlético-MG sabe que a vantagem de 1 a 0 conquistada no MorumBis, diante do São Paulo, não é suficiente para entrar em campo tranquilo no jogo de volta das quartas da Copa do Brasil, daqui uma semana. Ciente que precisa repetir a boa atuação, o clube trabalha forte para deixar o gramado da Arena MRV em ordem para a decisão do dia 12.
Jogar em seu estádio é uma das armas da comissão técnica pela vaga entre os quatro melhores. Foi cogitada a ida do duelo para o Mineirão, justamente por causa do gramado danificado da Arena MRV, mas o Atlético prefere jogar em sua moderna casa.
Já são 15 dias do processo intensivo de melhoria do gramado e mais uma semana de trabalhos pela frente por um “tapete.” A comissão técnica, composta pelo diretor de futebol Victor Bagy, o gerente de futebol Pedro Moreira e o auxiliar técnico Lucas Gonçalves realizou uma vistoria no campo após a decisão do elenco de jogar no local.
“Desde o dia 20 de agosto, logo após a partida contra o San Lorenzo, a gente vem trabalhando no manejo convencional do gramado, além de operações especiais com o objetivo de recuperar esse gramado e deixar ele nas melhores condições possíveis para o próximo jogo do dia 12/9, contra o São Paulo”, explicou o diretor de engenharia do Atlético-MG, Carlos Antônio Pinheiro.
O técnico ainda detalhou que as etapas do trabalho envolvem operações de corte, adubação, descompactação, uso da iluminação artificial e controle de umidade. Em alguns pontos foi necessária a troca de grama, com foco especial no processo de nivelamento do gramado.
“Trabalhamos, nesse período, com trocas localizadas do gramado, em pontos onde o nosso replantio deixou a desejar. E a gente está trabalhando principalmente em operações para melhorar o nivelamento do campo. Fazemos isso através de duas formas, com o uso de um rolo compactador e o que chamamos de top dressing, aplicação de camadas finas de areia sobre o gramado com objetivo de corrigir imperfeições superficiais”, listou.
“A expectativa é de que a gente ainda possa evoluir com esse gramado, tanto em densidade quanto melhorar a parte do nivelamento, sendo a questão mais importante para a gente. Então, posso garantir que todos os recursos disponíveis no mercado estão sendo empregados nesse gramado. O melhor que pode ser feito está sendo feito”, completou Carlos Antônio.