• Atleta petropolitana vai disputar Pan-Americano de Jiu-Jitsu no Rio de Janeiro

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  • 02/09/2023 13:31
    Por Maria Julia Souza

    A atleta petropolitana Maria Eduarda Castro, de 15 anos, vai disputar no dia 16 de setembro, o Pan-Americano de Jiu-Jitsu, promovido pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Olímpico (CBJJO), que vai acontecer em Deodoro, no Rio de Janeiro. No mês passado, a jovem recebeu a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu Olímpico, também organizado pela confederação.

    Rodrigo Castro, pai de Maria Eduarda, conta que ela está dentro do mundo esportivo desde os quatro anos, quando começou a praticar Judô, através do Projeto Judô Carangola, na comunidade onde mora, no Vale do Carangola. “Como o judô mudou muito, utilizando muita técnica de chão, ela começou a treinar Jiu-Jitsu para poder aperfeiçoar a parte de imobilização e, depois de conseguir uma medalha, utilizando um golpe de imobilização, ela passou a treinar mais firme.” Contou.

    Atualmente, Maria Eduarda é atleta de judô da equipe Umbra/Vasco da Gama, onde treina há um ano e meio, duas vezes na semana. Já o Jiu-Jitsu, ela pratica três vezes na semana, na academia FSJJ Checkmat, do professor Smith, no Alto da Serra. 

    A família também está realizando uma vaquinha online, para arrecadar dinheiro para pagar a inscrição de Duda na competição e comprar um Kimono para poder disputar a competição. 

    Irmã mais nova segue os mesmos passos

    Além de Duda, a irmã mais nova, Vitória Castro, também pratica judô desde os quatro anos de idade, no Projeto Judô Carangola, e hoje, aos nove anos, ela está disputando o campeonato Hajime de judô, onde ganhou três das quatro etapas que são disputadas. Vitória também treina ginástica artística no Sesi Petrópolis, ganhando o título carioca de ginástica artística. 

    “É gratificante vê-las crescendo no mundo esportivo. Tudo começou na comunidade em que moramos, como uma brincadeira para as crianças não ficarem na rua à toa, começando a praticar esportes para passar o tempo, e isso foi evoluindo, mas não imaginávamos que fosse evoluir tanto. E aí surgiu a oportunidade de fazer o teste na Fábrica de Talentos do Vasco, onde as duas passaram e já estão há um ano e meio treinando no alto rendimento. O que falta mesmo é apoio, patrocínio, já que é necessário comprar suplementos, vitaminas e uniforme para as duas.” Conta o pai das atletas.

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