Atividade econômica cresce 4,9% no Centro-Oeste no 1º tri ante 4º tri de 2024, aponta IBCR
A economia do Centro-Oeste cresceu 4,9% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre de 2024, segundo o Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central (IBCR), divulgado nesta quarta-feira, 28. Foi a maior alta entre todas as regiões no período, seguida por Sudeste (1,6%) e Norte (1,4%).
As menores altas trimestrais na margem foram observadas no Nordeste (0,6%) e Sul (0,9%), segundo o indicador da autoridade monetária.
Em março, na comparação com fevereiro, a economia do Centro-Oeste avançou 1,9%, também com a maior alta entre as regiões. Na sequência, aparecem Sudeste (1,6%), Sul (1,3%), Norte (1,2%) e Nordeste (1,0%).
Entre os 13 Estados pesquisados pelo BC, a maior alta no primeiro trimestre, na margem, ocorreu no Amazonas (4,1%). Em seguida, aparecem Goiás (3,9%) e Bahia (2,6%). As menores taxas foram observadas em Pernambuco (-3,2%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Minas Gerais (0,3%).
Na comparação mensal, em março, a maior alta foi no Amazonas (2,5%). Em contrapartida, Pernambuco (-1,3%) teve o desempenho mais fraco.
Comparação com o 1º trimestre de 2024
Conforme o IBCR, a economia do Centro-Oeste cresceu 8,2% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024.
O Centro-Oeste liderou o crescimento entre todas as regiões no período, seguido de Sul (5,1%), Norte (2,9%), Sudeste (2,5%) e Nordeste (2,4%), de acordo com os números do BC.
Em março, na comparação com o mesmo mês de 2024, a atividade do Centro-Oeste cresceu 11,7%. Também foi o desempenho mais forte entre as regiões, seguido de Sul (5,8%), Norte (4,0%), Sudeste (3,0%) e Nordeste (2,4%).
No acumulado de 12 meses, o Sul ainda tem o maior crescimento, de 5,2%. Em seguida, aparecem Centro-Oeste (4,7%), Norte (4,5%), Nordeste (4,0%) e Sudeste (3,0%).
Entre os 13 Estados pesquisados pelo BC, a maior alta interanual da atividade no primeiro trimestre ocorreu no Paraná, com 8,5%. Em seguida, aparecem Santa Catarina (7,6%) e Goiás (6,4%). A menor taxa foi contabilizada em Pernambuco (-2,0%), seguida por Rio Grande do Sul (0%) e Rio de Janeiro (0,5%).
Em março ante março de 2024, Goiás teve a maior expansão, de 7,9%. A menor taxa foi contabilizada em Pernambuco, com queda de 3,3%.