Ataque a tiros em Jerusalém deixa mortos e feridos
Cinco pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas (seis delas em estado grave) após um ataque a tiros em Jerusalém na manhã desta segunda-feira, 8. Os dois suspeitos responsáveis pelo atentado foram “neutralizados” logo após o início do atentado.
O ataque ocorreu em um importante cruzamento na entrada norte da cidade, em uma estrada que leva a assentamentos judaicos localizados em Jerusalém Oriental.
Em comunicado, o grupo terrorista Hamas, em guerra contra Israel na Faixa de Gaza, celebrou a ação e afirmou que os agressores eram palestinos.
Enquanto a polícia diz que os agressores atiraram contra pessoas que esperavam em uma parada de ônibus, a mídia israelense afirma que os suspeitos também entraram em um ônibus e abriram fogo dentro dele. A polícia também não informou se os responsáveis estão entre os mortos nem divulgou suas identidades.
Imagens mostram dezenas de pessoas fugindo do ponto de ônibus próximo ao local do ocorrido. Paramédicos que atenderam à ocorrência descreveram um cenário caótico, cheio de cacos de vidro e com pessoas feridas e inconscientes jogadas na rua e na calçada.
Mais tarde, foi confirmado o falecimento de uma mulher no hospital Shaare Tzedek, em Jerusalém. O Magen David Adom informou ainda que aproximadamente dez pessoas ficaram feridas, sendo seis em estado grave.
O ataque ocorreu na entrada do bairro de Ramot, em Jerusalém Oriental, área de maioria palestina ocupada e anexada por Israel. De acordo com a polícia, dois homens armados abriram fogo contra uma parada de ônibus.
“Um agente de segurança e um civil presentes no local reagiram imediatamente. Atiraram e neutralizaram os agressores”, afirmou a polícia em nota.
O enfermeiro Fadi Dekaidek, que atuou no resgate, relatou a gravidade da cena. “Foi uma situação muito difícil. Os feridos estavam no chão e na calçada, perto da parada de ônibus. Alguns estavam inconscientes”.
O gabinete do primeiro-ministro israelense informou que Binyamin Netanyahu se reuniu com responsáveis pelos serviços de segurança após o ataque. (Com agências internacionais).