• As inundações em Petrópolis têm solução?

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  • 02/abr 04:02

    O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piabanha vai promover o evento “Existem soluções para as inundações em Petrópolis?”. Em formato de seminário, a discussão vai acontecer dia 25, de 8h30 às 18h, no auditório da UNIFASE. A meta é mostrar como tem sido e como poderia ser. Haverá apresentação de propostas de soluções e, no final, um debate com os prós e contras do que foi sugerido. O evento está sendo realizado pelo Ministério Público Estadual, Rede de Resiliência da Região Serrana (RedeSerra) e Vigilantes das Chuvas. A gente espera que os prefeitáveis compareçam e que o encontro gere um documento a ser incorporado aos planos de governo de cada um.

    E o abrigão da Floriano?

    E Petrópolis tem 200 pessoas desabrigadas das chuvas recentes, sendo metade no Independência e metade no Caxambu. No Independência, o Ministério Público deu prazo de 48 horas, na terça passada, para a prefeitura tirar os desabrigados da Escola Municipal Alto Independência e arrumar um imóvel adequado. A primeira iniciativa era de levá-los para ficar com os demais, no Caxambu, mas ninguém quis. Então, a prefeitura anunciou que está alugando uma casa no bairro. E na semana passada, o prefeito Bontempo, foi ver a faxina final no abrigão da Floriano Peixoto, no Centro da cidade, onde há 32 apartamentos. Mas, se está tudo pronto já sendo faxinado, porque o espaço não está disponível? Estamos prestes a abrir uma contagem de quanto tempo o prédio está comprado e fechado igual a gente faz com a deficiência dos ônibus depois do incêndio.

    Hoje, Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, o Coral dos Anjos, que é formado em sua maioria por pessoas com deficiência, se apresentará gratuitamente, às 10h, na Praça de Corrêas. Idealizado pelo músico Danilo Henriques, o coro, o único da cidade no gênero, já soma 11 anos e nesta formação estará com 30 coralistas.  Foto de Erick Maul.

    Joia preciosa

    E você conferiu aqui nas páginas de Cidade da Tribuna que o governo federal não vai mais vender o prédio da agência central dos Correios como pretendia o governo Bolsonaro. Uma das joias da arquitetura na cidade, o centenário imóvel, tombado, vai ser reformado. A gente torce para que ele se transforme em um centro cultural tipo aqueles do Banco do Brasil.

    Pensar em tudo

    Mas, que isso não inviabilize uma nova agência central, afinal, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Rio de Janeiro, com o fechamento para a reforma do posto neste prédio, os trabalhadores estão sendo transferidos para unidades distantes.

    Será?

    O Theatro Dom Pedro, fechado desde outubro de 2018, pode estar para ser reaberto. Pelo menos a prefeitura está comprando luminárias para a fachada do espaço. Como esta é uma fase de acabamentos…

    Vem aí a PetIta

    Ainda ecos da faixa para cachorros pintada pela CPTrans na Paulo Barbosa, um Partisans lembrou bem: nada demais para uma cidade que aprovou um concurso para o servidor mais bonito, multa para usuário de drogas nas ruas e o plantio de mudas de mamão nas margens da Barão do Rio Branco.  E teve outro que sugeriu: por que não uma linha de ônibus Pet, tipo a PetIta? Ou poderia ser a CascAUtinha. É infinito o universo das piadas sobre este feito da CPTrans. 

    Faixas apagadas

    Mas, falando sério também: depois da pet faixa, tá rolando pedidos de pintura de faixas pela cidade. Já solicitaram aqui pra gente apelo por pintar a faixa das Duas Pontes, no Quitandinha, e colocar uma na Gonçalves Dias, para acesso ao Museu Casa de Stefan Sweig, no Valparaíso. Se vocês tiverem mais, pode mandar que a gente ajuda.

    Contagem

    E Petrópolis está há 329 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Atraso

    A Eugênio Barcelos, no Valparaíso, é uma via importante quando a Coronel Veiga é interditada (antes da antiga Petrópolis Veículos). Em 2022, caiu uma encosta ali na tragédia das chuvas e com barreira e tudo ainda foi uma via importante porque a Washington Luiz desabou em boa extensão. Eis que nada mais foi feito, o mato foi crescendo e a gente avisou isso a alguns meses. E só agora, dois anos depois, a prefeitura vai iniciar uma contenção ali. Mas, antes tarde do que nunca. Pelo menos demos sorte de ter passado dois verões sem intercorrências ali.

    – Se não é a gente falar… Mais um exemplo onde o mato já tinha crescido e o povo esquecido do deslizamento da encosta. A obra começa agora, dois anos depois do deslizamento da encosta.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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