• As festas Juninas e os Santos Populares

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  • 22/06/2022 08:00
    Por Fernando Costa

    O tempo segue seu destino e já estamos em junho. Faltam poucos dias para o meu aniversário. Enquanto uns preferem fazer de conta que se esqueceram dessa data em suas vidas eu, ao contrário fico a contar os minutos em ação de graças a Deus e a doce Mãe pelo dom da vida. Tempo de misericórdia e de missão conforme conclama o Santo Papa Francisco de que a Igreja precisa ir ao encontro das periferias porque ela é caridade e amor. A Sagrada Liturgia marca para o dia três a adoração ao Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo. Mês também consagrado a São Justino, Marcelino e Pedro, aos Sagrados Corações de Jesus e de Maria ícone do Espírito Santo. Mês de São Norberto, de Santo Éfrem e também de São José de Anchieta Presbítero e Apóstolo do Brasil. A seguir comemorarem a Beata Albertina Berkenbrock, São Luiz Gonzaga, Santo Irineu e São Barnabé “o Filho da Consolação” e companheiro de Paulo em sua primeira viagem missionária e primeiro Concílio de Jerusalém. O dia 12 é o dia dos namorados e  mundial de oração pela Santificação Sacerdotal. Treze é de Santo Antônio e vinte é nove é o dia consagrado aos Santos Pedro e Paulo. Quando visito Portugal se coincide durante o mês de junho não deixo de ir assistir aos desfiles da Avenida Marquês de Pombal sem contar que nos juntamos aos grupos na alegria da dança e reverência ao folclore. Aí me lembro dos tempos de infância das fogueiras e dos inocentes balões e fogos de artifícios hoje proibidos e que devem ser evitados por causa das queimadas e acidentes. As quadrilhas que conheci são diferentes dessas hoje ouvidas pelo rádio, assistidas pela TV e lidas nos jornais.  Predominava a leveza da música e a dança descomprometida e nos remetia ao caminho da roça e do casamento caipira… Junho dos nossos Santos Populares, tradição essa vinda de Portugal e logo foi inserida aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras. Salve São João! Espírito Santo Paráclito acenda em nós o fogo do Divino amor e revigore nossa fé e religiosidade. Que afaste dos caminhos a aridez,  pedras e espinhos. Santo mensageiro que veio anunciar a paz e o Senhor e teve a primazia de batizar o Filho Redentor do mundo. Em suas mãos São Pedro estão as chaves e as graças. Vele por nós a que realizemos nossos sonhos e planos.  Ao padrinho Santo Antônio clamo a que nunca falte o pão nas casas, a paz e o amor aos corações. Interceda por nós a que encontremos oque foi perdido e desde já o agradecemos por atender a mais este pedido. Ao som da sanfona ou da música eletrônica proclamemos a fraternidade e façamos de nossa vida uma tela repleta de bandeirinhas como as Volpi e sejam coloridas principalmente pela virtude da caridade e façamos de nossa alma um átrio iluminado em quermesses onde sintamos o cheiro do cachorro-quente, algodão doce, cocada, canjica, quentão, batas, aipim dentre outras iguarias típicas da região e sejam bem temperados em solidariedade. O nome “junina” é devido à sua procedência de países europeus cristianizados. Os portugueses foram os responsáveis por trazê-la ao Brasil. Além do Brasil e de Portugal, essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa — Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia —, mas são encontrados também na Irlanda, na Galiza, partes do Reino Unido (especialmente na Cornualha), França, Itália, Malta, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico e Austrália.

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