• As crianças e a Santa

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  • 10/10/2018 13:00

    Comemora-se na próxima sexta feira, dia doze, O Dia das Crianças.

    A data há que ser lembrada e festejada com muito carinho e amor por parte dos pais, avós e demais pessoas envolvidas com a “meninada”, já que são as crianças o maior prêmio que as famílias podem almejar com a finalidade de engrandecer e completar o ambiente de seus lares.

    Essa dádiva provinda de Deus, ao colocar crianças no seio familiar, encanta os pais, alegra os avós e dá vida a todos que as cercam.

    Os avós, por outro lado, chegam até remoçar sentindo-se como se pais fossem mais uma vez, já que em certos momentos, não posso negar, “os velhos até deseducam a meninada” justamente em razão de atitudes que adotam nem sempre endossadas pelos pais, todavia toleradas por saberem que são partidas de corações plenos de afeto para com os netos. Muitos até chegam a dizer “que os pais educam e os avós deseducam”.

    As crianças, sejam onde se encontram ou onde vivam, só fazem alegrar qualquer ambiente, quer próspero, quer simples. No lar, são fontes de  contentamento não só para com pais e irmãos, quiçá com os mais velhos; na escola, onde iniciam os estudos e complementam a educação recebida dos pais, é o local onde se reúnem com outras crianças e até concretizam, quando maiores, amizades eternas.

    Tenho para mim que a criança e o idoso, embora se coloquem em situações extremas, são os entes que mais merecem os afagos e o carinho por parte de todos, justamente em razão da fragilidade de ambos, especialmente os idosos em idades mais avançadas.

    Entretanto, pedindo uma pausa para meditação, não podemos nos esquecer da enorme quantidade de crianças que comemoram o seu dia e que vêm sendo educadas sob costumes diversos do passado, naturalmente difíceis de serem aplicados na atualidade, ainda que julgados os apropriados, já que mais salutares se comparados com aqueles ora vivenciados. Entretanto, tudo conseqüência da evolução dos tempos, especialmente sob o aspecto diversões, no presente superadas porquanto os pais, em elevadas proporções, não mais residindo em casas e sim em apartamentos, “impõem” que as mesmas ao invés de se envolverem com distrações saudáveis, são condicionados a admitir a utilização indiscriminada dos meios eletrônicos vigentes, figurando na condição de meros personagens os quais, ao se dirigirem às crianças, nem sempre são ouvidos. É certo, contudo, que tais divertimentos não irão lhes acrescentar quaisquer predicados no sentido de que venham a se tornar pessoas mais alegres, sadias e úteis a seus semelhantes.

    Posso estar enganado com relação ao raciocínio que ora exponho e se assim for, peço “desculpas”; entretanto, desconfiando que os “culpados”, certamente não são os avós!

    Afinal, criança é criança e seja qual for o berço em que haja nascido, não posso deixar de recordar o poeta como, também, pedir a proteção de Nossa Senhora Aparecida às crianças que tanto necessitam da luz que faz emanar, a Santa do Brasil e que comemora o seu dia também nessa data.


    “Cuidem, com fé, da criança, / Com carinho e muito afã. / Ela é, pois, nossa esperança, / Na grandeza do amanhã”.

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