Artista plástico bate recorde ao criar imagens em tampinhas de garrafas
O artista plástico da cidade do Rio de Janeiro (RJ), Diocelio Rodrigues bateu recorde junto ao RankBrasil pelo maior número de tampinhas com imagens pintadas a óleo.
Desde 2018 quando começou a trabalhar com esta técnica, ele já pintou 500 tampinhas de garrafas, com os mais diferentes temas e nos estilos hiper-realista, expressionista e impressionista, com exceção do abstrato.
De acordo com o recordista, uma das dificuldades é o espaço mínimo para desenhar. “Requer muita prática e habilidade na mistura de cores e nos contrastes, uma vez que uma cor é sugada por outra devido à proximidade e a pouca quantidade de tinta. Não há espaço para degradês”, conta.
Diocelio comenta que começou a fazer pinturas em tampinhas de garrafas através do grande amigo e mestre das artes plásticas, Waldemar Fracischetti. “A ele dedico este título brasileiro”, destaca.
O recordista explica que passou cinco anos com a lembrança de uma pintura de Waldemar. “Um dia, sem inspiração, achei uma tampinha e resolvi encarar o desafio. Desenvolvi uma técnica particular e nunca mais parei de pintar”. Segundo ele, atualmente o amigo o chama carinhosamente de ‘o mestre das tampinhas’.
Natural de Nova Friburgo (RJ), o artista tem atualmente 53 anos. Para suas obras, além de tampinhas de garrafas e tinta a óleo, Diocelio utiliza pincéis número 2, 1 e 0, médium de óleo de linhaça com solvente, e verniz de secagem rápida.
Ele conta que já realizou muitas pinturas a óleo sobre telas e sobre madeiras, com um grande currículo de premiação da Sociedade Brasileira de Belas Artes, Museu do Corpo de Fuzileiros Navais, entre outros.
No ano de 2018, o recordista abandonou a pintura em tela e madeira. “Devido a um transtorno de ansiedade, não consigo mais fazer pinturas em tela”, revela. “A arte em tampinhas se tornou uma terapia e contribui para o meu tratamento”, diz.
Pelo recorde junto ao RankBrasil, Diocelio afirma que é um orgulho ser reconhecido pela dedicação e amor que coloca em cada tampinha. “Também é a oportunidade de tocar em frente meus projetos de ajuda às instituições de caridade”, finaliza.