Arrecadação recorde é explicada por indicadores macroeconômicos, diz Receita
O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, afirmou que a arrecadação recorde é explicada pelo desempenho favorável dos indicadores macroeconômicos. Malaquias destacou que o resultado da receita com impostos e contribuições federais é a maior da série histórica (1995) em julho, em 2021 e também no acumulado em 12 meses.
A arrecadação federal somou R$ 171,270 bilhões no mês, o melhor resultado para o período da série histórica iniciada em 1995.
O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 35,47% na comparação com o mesmo mês de 2020, 25,41% superior ao mesmo período de 2020.
Ele ainda comentou que, retirando os efeitos extraordinários, o aumento real da arrecadação no ano até julho ainda é significativo, de 14,84%.
Malaquias afirmou que o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foram os principais responsáveis pelo aumento da arrecadação no período. “Isso revela e confirma a recuperação da atividade econômica.”