Quase três anos após a tragédia do dia 15 de fevereiro de 2022, algumas localidades de Petrópolis ainda convivem com os escombros deixados pelo desastre. Essa é a realidade enfrentada diariamente pelos moradores da Rua Waldemar Ferreira da Silva, nº 523, na localidade conhecida como Morro do Pinto, no Caxambu. Segundo relatos, até o momento, nenhuma intervenção foi realizada na área.
“Desde aquela tragédia, nada foi feito. Há muita coisa em risco: uma laje que está apenas sobre a terra, sem apoio; um poste inclinado para a rua; e escombros cobertos pela vegetação. Abaixo disso tudo, há casas com moradores. Queremos uma resposta da Prefeitura e pedimos socorro, pois, com as chuvas fortes de dezembro e do próximo ano, o perigo é grande”, relata uma moradora, que preferiu não se identificar.
Fotos: Reprodução
Cerca de 40 famílias da localidade foram afetadas pela tragédia e precisaram deixar suas casas e, pelo fato de terem ficado sem acesso às casas, seus pertences ficaram dentro das residências. Na época, os moradores precisaram ser resgatados por helicóptero.
Fotos: Reprodução
“Pelo fato dos moradores terem ficado sem caminho, nossos pertences estão dentro das casas se acabando. Nós não tivemos condições de tirar, porque não tem caminho, e a Prefeitura não dá uma satisfação. Disseram que dependem da Caixa Econômica Federal liberar a verba para iniciar as obras, mas o maior risco são as pessoas que moram nas casas abaixo de todo esse problema”, conta a moradora.
O que diz a Prefeitura
Procurada, a Prefeitura não respondeu aos questionamentos da reportagem até a última atualização.