• Aprovado em concurso público da Prefeitura diz que vagas não foram preenchidas

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  • 02/05/2016 17:00

    Um inspetor, aprovado no concurso público realizado pela Prefeitura Municipal no ano de 2011, para secretário escolar, reclama que das 38 vagas imediatas sinalizadas na chamada para o cargo foram preenchidas apenas seis. Após quatro anos, os cargos não foram preenchidos e dois problemas preocupam os aprovados. O concurso já teve o prazo de validade prorrogado por dois anos e caduca irreversivelmente agora em maio e o outro fator são as vagas ocupadas por professores com desvio de função. 

    Carlos Alberto Pereira de Souza mora em Xerém e é concursado para o cargo de inspetor há 16 anos. Ele trabalha na Escola Municipal Pedro Amado, no Meio da Serra, e realizou o concurso em 12 de abril. “Não sei por que não me chamaram, está parado na sexta colocação há muito tempo”. Classificado em sétimo lugar, ele perdeu colocação com a contagem de títulos e ocupa agora a nona posição. “O prazo foi prorrogado para mais dois anos e estive várias vezes na Secretaria de Educação para cobrar e lá me dizem que é de competência dos recursos humanos, porém, quando ligo para lá, falam que é na Secretaria de Educação”, fala.

    Outro problema que implica na chamada dos aprovados são os professores que exercem funções desviadas. “Eles ocupam vagas que seriam nossas. O prefeito não está atendendo a lei de chamada. Estou recorrendo a todos os meios porque não posso abrir mão de uma coisa que é minha por direito. Acabei de vir da defensoria e é uma situação complicada, pois é uma vaga que eu conquistei e não posso perder”, afirma. 

    De acordo com a coordenadora geral do Sepe Petrópolis, Rose Silveira, o sindicato entrou com uma ação civil pública exigindo a chamada das vagas iniciais. “Estamos solicitando que haja medida cautelar ou liminar para que sejam convocadas e para as demais que sejam comprovadas carência. O que vemos é a falta de planejamento por parte do governo que não sabe da sua real carência”, aponta. 



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