• Apresentei a Lira um PL para que prefeituras fiscalizem e multem empresas de energia, diz Nunes

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  • 02/set 10:31
    Por Diane Bikel, especial para a AE, e Gabriel Hirabahasi / Estadão

    O candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), criticou nesta segunda-feira, 2, seus adversários pela fiscalização nos serviços da Enel, distribuidora de energia elétrica na capital paulista, e disse que foi o único a se movimentar para tentar punir a concessionária.

    Nunes não mencionou o nome dos adversários, mas disse que dois deles são deputados federais – são eles Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB). O prefeito sugeriu que os dois poderiam ter atuado em Brasília para buscar uma forma de punir a Enel, já que essa fiscalização seria feita a nível federal.

    “Por coincidência, nessas eleições temos dois deputados federais que estão disputando as eleições. Nenhum dos dois moveu uma palha para tratar desse tema como deve ser tratado, a não ser falarem mentiras de que a culpa é da prefeitura, quando não é, porque o contrato, a fiscalização e a concessão são (de responsabilidade) do governo federal”, disse Nunes.

    O prefeito disse ter apresentado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), um projeto de lei para que as prefeituras sejam autorizadas a fiscalizar e multar as concessionárias de energia. A proposta foi entregue em abril deste ano, após algumas regiões de São Paulo terem ficado dias sem energia por falhas na rede distribuidora.

    “Espero que tramite. Ele me deu a garantia de que vai priorizar esse tema no Congresso, para que a gente possa mudar a lei. São todas as prefeituras que sofrem, não é só São Paulo”, disse o emedebista.

    Nunes participou nesta segunda da sabatina promovida pela Rádio Eldorado com os candidatos à prefeitura de São Paulo. A sabatina terminou por volta das 9h. O atual prefeito da capital paulista abriu a rodada desta semana, direto dos estúdios da rádio, em São Paulo.

    Guilherme Boulos (PSOL) será sabatinado na terça-feira, 3, seguido de Tabata Amaral (PSB) na quarta-feira, 4. O candidato Pablo Marçal (PRTB) foi convidado para participar, confirmou sua presença na quinta-feira da semana passada, mas cancelou menos de 1 hora antes do início da entrevista.

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