• Aprendendo a viver

  • 27/06/2018 12:10

    Recentemente apreciamos sobremaneira um texto que conosco foi compartilhado, de conteúdo profundo e verdadeiro, todavia difícil de ser implementado, na íntegra, em nossas vidas, diante da atual conjuntura pela qual atravessamos. 

    Isto porque em face do momento assoberbado que vivemos, e em razão dos compromissos que somos obrigados a cumprir, verdade que alguns até poderíamos relevá-los, outros, entretanto, não podendo olvidá-los, por força de circunstâncias diversas.

    Dentre estes últimos, destacam-se reuniões que somos condicionados a comparecer no sentido de ver prosperar assuntos que dizem respeito à nossa atividade profissional.

    É bem verdade, por exemplo, que participar de alguns encontros onde se reúnem condôminos, vez por outra é necessário uma “boa dose de paciência”, eis que, certas pessoas quando insatisfeitas ou contrariadas, acabam por “perderem as estribeiras” com facilidade, e impedindo consequentemente o bom andamento dos trabalhos, recaindo sobre o “lombo” do secretário e do presidente, especialmente do último, o “peso” de muitas considerações improcedentes e inadequadas, condicionando ao dirigente a adoção de providências, nem sempre agradáveis.

    Assim é que com relação ao texto em questão, intitulado “Minha Alma Está Em Brisa”, procuramos lê-lo com bastante atenção, concordando plenamente, ao constatar: “…que descobri que tenho menos tempo para viver a partir daqui, do que eu vivi até agora”.

    E permitimo-nos transcrever, ainda, muito embora não houvéssemos conseguido obter o nome do autor de tão belas colocações, eis que aplicáveis aos maiores de 50 anos, como se segue: “…Eu me sinto como aquela criança que ganhou um pacote de doces; o primeiro comeu com prazer, mas quando percebeu que havia poucos, começou a saboreá-los profundamente…”. (o grifo é do original).

    Assim é que, por absoluta clareza, em razão de que o segundo tempo da “partida” já possa estar prestes a ser finalizada e o “apito” ser soprado pelo “árbitro”, vamos procurar, é certo que com alguma dose de dificuldade, sem que nos esqueçamos que o mesmo consulta o cronômetro a todo o momento e, exatamente por força do que nos transmite o belo texto, acabamos por concordar que “… já não tenho tempo para reuniões intermináveis em que são discutidos estatutos, regras, procedimentos e regulamentos internos, sabendo que nada será alcançado”.

    O que almejamos, na verdade, à luz de tais ensinamentos é “…viver ao lado de pessoas humanas, muito humanas. Que saibam rir dos seus erros. Que não ficam inchadas, com seus triunfos. Que não se consideram eleitos antes do tempo. Que não ficam longe de suas responsabilidades. Que defendem a dignidade humana. E que querem andar do lado da verdade e da honestidade”. (grifos do original).

    Enfim, completa: “…Meu objetivo é chegar ao fim satisfeito e em paz com os meus entes queridos e com a minha consciência”. (grifos do original).

    Desta forma, o que mais auguramos é, exatamente, o retro explicitado, paz e consciência tranquila, em razão do dever cumprido e, sobretudo, de nunca ter causado mal a quem quer que seja, lição a nós transmitida pelo poeta, quando escreveu:

    “A qualquer um, com desvelo, / procura fazer o bem. / Se não puderes fazê-lo, / não faças mal a ninguém”.




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