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  • 08/set 08:00
    Por Prof. Luiz Carlos Moraes

    Faz parte do nosso vocabulário de corredores (as) o treinamento “fácil”, “moderado” e “difícil” ou de alta intensidade. Para os técnicos respectivamente (<2 mM de lactato sanguíneo); (<= 4mM) e > 4mM. Pois bem, sabemos que os quenianos, os melhores do mundo atualmente, muita gente imagina que a maior parte do treinamento deles é em alta intensidade. Ledo engano. Estudos mostram que 80% do volume dos treinos deles é em baixa intensidade “fácil”, 25% moderado, menos de 10% intervalados curtos e somente 1% testes de competição (alta intensidade), Seiler (2010).

    Eles fazem no máximo dois treinos acima do Limiar Anaeróbio por semana. Vejam só! Entre os recreativos esses estudos mostram que 12% do volume são treinos intervalados longos e 2% em alta intensidade. Não é difícil comprovarmos isso nas redes sociais. Quando um corredor (a) começa a postar sucessivas melhoras em “treinos” já sei que está perto de uma lesão por estar treinando muito.

    De repente ele (a) desaparece das redes. Eu sei como é… O treino “fácil” é o mais difícil de fazer, mas dá um excelente resultado no dia de treinar forte. A gente fica doido pra chegar esse dia. Temos que aprender alguma coisa com os melhores do mundo.

    **Literatura Sugerida: Stöggl TL, Sperlich B. The Training Intensity Distribution Among Well-trained and elite Endurance Atlhetes. (2015).

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