• Após um mês, rua que deslizou no Battailard ainda não foi consertada

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  • 23/06/2017 17:50

    O deslizamento que derrubou parte da rua Santa Luzia, no Battailard, completou um mês. Pode parecer muito tempo, mas até hoje as obras não avançaram o esperado pelos moradores. Quem mora na região está tendo que subir e descer a ladeira a pé. E quem tem carro mas não pode levar para casa acaba não dormindo à noite, com medo do veículo ser roubado. 

    A autônoma Kelly Carlos, de 29 anos também foi afetada. Ela e o marido trabalham com sinuca, jogos e barraquinhas de algodão doce. Mas desde maio, quando o deslizamento aconteceu, eles estão tendo que fretar veículos privados para fazer o transporte dos equipamentos, já que a kombi deles está presa dentro da garagem. “Na semana passada tivemos que pagar R$ 400 por um frete para transportar uma sinuca, porque a nossa rua não tem passagem”, disse Kelly.

    A moradora Francine Laurindo também passa pela mesma situação. Ela e o marido, Fábio Marturelli, têm um filho de três anos, e estão com um carro preso na garagem. “O meu carro está aqui e o dele lá em baixo. Aí fica um na garagem e outro na rua. Só que eu trabalho, e ele também. Aí eu desço, ele me leva. Depois volta para trabalhar. Fora isso temos um filho de três anos que também exige uma demanda. Temos que descer, subir, e isso tudo a pé. É muito complicado”, explicou Francine. 

    Os moradores se queixam de demora no andamento das obras. “É um transtorno danado isso aqui. É gente de muletas, senhoras, senhores, crianças, tudo subindo e descendo a pé, nessa beira de barranco, a ponto de cair. Com chuva é pior ainda. Escorrega muito”, completou. 

    O deslizamento na rua Santa Luzia aconteceu em 22 de maio, quando o barranco cedeu e levou parte da rua para dentro de uma construção na rua principal do bairro. O local foi interditado e dias depois do deslizamento a Prefeitura iniciou obras de recuperação. 


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