• Após operação policial, comércios do Centro de São Paulo são saqueados por usuários de drogas

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  • 07/04/2023 18:35
    Por Estadão

    Usuários de drogas invadiram e saquearam uma drogaria na Avenida São João, no centro de São Paulo, na manhã desta sexta-feira, 7. O grupo havia acabado de ser retirado do local em que estava na Cracolândia por uma ação policial.

    Apesar do terror, segundo relataram funcionários da Drogaria SP ao Estadão, nenhum deles se feriu. O grupo ainda saqueou um minimercado ao lado, mas em número menor.

    “Só não entraram aqui porque abaixamos a porta de vez”, diz o cozinheiro Adenilson Santos da Silva. Funcionário do restaurante em frente à drogaria, ele e os colegas viram o grupo carregando o que podia da farmácia.

    O saque ocorreu por volta das 8h, quando o restaurante ainda estava abrindo. “Se fosse na hora do almoço seria pior”, diz Silva.

    Por volta das 15h30, os funcionários da Drogaria SP ainda trabalhavam na limpeza da loja e na arrumação do que foi destruído. A empresa não quis se manifestar, mas confirma que não houve feridos.

    Ao lado da drogaria, uma unidade móvel da Polícia Militar fazia guarda desde a manhã. Em frente, na Praça Júlio de Mesquita, viaturas da Guarda Civil Metropolitana também estavam no local.

    Casos como esse não são raros na região da Cracolândia, que se deslocou da Rua Helvetia para as ruas de Santa Ifigênia. A cada ação rotineira de limpeza das vias, a peregrinação dos usuários recomeça.

    A mudança de local da Cracolândia vem sendo alvo de reclamações de comerciantes locais. No último domingo, os usuários de drogas atearam fogo a sacos de lixo. A polícia foi hostilizada ao chegar no local.

    A Secretária a da Segurança pública afirma que a Polícia Militar reforçou o policiamento na área central de São Paulo nesta sexta-feira. “Equipes realizam buscas para localizar os autores das invasões a comércios na área central, ocorridos nesta manhã, após ação de zeladoria realizada por agentes da Prefeitura na região.”

    Ainda segundo a SSP, “a 1ª Seccional e os distritos policiais da região central estão à disposição dos representantes dos estabelecimentos para registrar os fatos”. “As imagens veiculadas pela imprensa são analisadas pelas equipes de investigação, que trabalham para identificar e individualizar a conduta de cada um.”

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