• Após operação da Polícia Civil em Araras, Inea emite nota para esclarecer que não há relação com a reserva biológica

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  • 18/03/2022 12:24
    Por Redação Tribuna

    Nesta quinta-feira (17), a Polícia Civil, por meio da 106ª Delegacia de Polícia, a delegacia do distrito de Itaipava, deflagrou a operação “Reserva de Araras”, uma ação de combate a facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas no bairro, que estariam em conflito, encomendando mortes e disputando pontos de venda nas comunidades Santa Luzia e Vista Alegre – 12 pessoas foram presas, armas e drogas foram apreendidas.

    O nome da ação, no entanto, chamou a atenção o Instituto Estadual do Ambiente – Inea que, por meio de nota em suas redes sociais, tratou de esclarecer que não há relação entre a ação da polícia e a área de preservação ambiental no bairro. “Não possui participação nem na execução nem no planejamento desta Reserva”, diz o texto publicado no perfil da Rebio Araras, que diz ainda que “trata-se de um nome dado pela Polícia Civil, sem vínculo algum com a instituição ambiental”.

    Veja a nota na íntegra:

    “O INEA informa que a operação deflagrada pela Policia civil da 106ª DP (Itaipava), nesta quinta-feira (17/03), nas comunidades Santa Luzia e Vista Alegre e intitulada “operação Reserva de Araras”, não possui participação nem na execução nem no planejamento desta Reserva.

    Trata-se de um nome dado pela Polícia Civil sem vínculo algum com a instituição ambiental.

    A Rebio Araras tem como objetivo proteger diversas espécies raras, vulneráveis, endêmicas e ameaçadas de extinção da fauna e da flora em seus 3.862 hectares de Mata Atlântica. A unidade tem extrema relevância na prestação de serviços ecossistêmicos na região, principalmente para a segurança hídrica, uma vez que protege cerca de 110 nascentes e 100km de extensão de cursos hídricos.”

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