• Após ir parar na Justiça por causa de rachaduras em prédios, obra da Washington Luiz interrompe abastecimento no Centro Histórico

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  • 23/07/2022 09:22
    Por Redação/ Tribuna de Petrópolis

    Mais problemas com a obra na Rua Washington Luiz. Na manhã desta sexta-feira (22), o abastecimento de água no Centro Histórico foi interrompido por toda a manhã após uma adutora da Águas do Imperador romper na rua, no trecho onde está sendo executada a obra de contenção do Rio Quitandinha. De acordo com a concessionária, o problema foi causado pela pressão promovida pela obra de recomposição da via. O trabalho está sendo executado pela empresa Erwil Construtora, contratada pelo Governo do Estado, pela quantia de R$ 48 milhões. A obra também é motivo de preocupação para proprietários do entorno, após rachaduras aparecerem em prédios em frente ao trecho onde estão sendo colocados os tirantes.

    A Águas do Imperador disse que este problema foi pontual e por isso não foi necessária a comunicação ao Estado. Caso aconteçam novos episódios, a Secretária de Estado de Infraestrutura e Obras pode ser oficiada pela concessionária. Questionado, o Estado informou que não houve qualquer informação sobre rompimento de adutora.

    Por conta do rompimento, o abastecimento das ruas Aureliano Coutinho, Mal Deodoro, Gal. Osório, Praça Sá Earp Filho, Vila Macedo, 16 de Março, Imperador, Miguel Detsi, Nelson de Sá Earp, Pinto Ferreira e Washington Luiz, foi suspenso por toda a manhã.

    Este não é o primeiro problema que pode ter sido provocado pelas intervenções na Rua Washington Luiz. Nas últimas semanas, a Tribuna vem denunciando o aparecimento de rachaduras em prédios em frente ao local que está passando por obras, causando muita preocupação entre os moradores, que, inclusive, acionaram a Justiça sobre o caso.

    Leia também: Laudo técnico aponta que prédios da Washington Luiz precisam de reforço estrutural imediato

    De acordo com um laudo técnico, elaborado pelo engenheiro calculista estrutural Conrado Macedo, não há, no momento, risco iminente de colapso da estrutura dos prédios. Porém, o engenheiro que está acompanhando o caso destaca que, com o avançar da obra, a fundação dos imóveis pode sofrer nova descompressão, podendo agravar as rachaduras e comprometer as respectivas estruturas.

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