Após incêndio, UPA Cascatinha é reaberta e volta a atender como unidade de pronto atendimento
Depois de mais de dois meses fechada em função de um incêndio, a UPA Cascatinha foi reaberta nesta quinta-feira. A unidade, que vinha funcionando apenas apenas para internação de pacientes com Covid-19, agora voltou a operar como unidade de pronto-atendimento. Os pacientes voltaram a ser atendidos por volta das 8h.
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Segundo informações da Secretaria de Saúde, a unidade terá escala de plantões com três médicos clínicos e dois pediatras, 24 horas por dia. Foram reabertas as salas amarela e vermelha, locais de urgência e emergência. A UPA Cascatinha retoma, ainda, atividades dos setores de raio-X, laboratório de análises clínicas, salas de sutura e eletrocardiograma. Uma ambulância UTI Móvel também está à disposição das equipes médicas para possíveis transferências de pacientes para outras unidades.
As obras de recuperação da unidade tiveram início em setembro, após licitação para contratação da empresa que faria os reparos. No trabalho foi substituída toda a rede elétrica interna da unidade. As equipes começaram a mobilização do trabalho desmontando as partes afetadas pelo fogo e limpando o local para a entrada do novo cabeamento. A previsão contratual relativa à duração do trabalho havia sido estipulada, inicialmente, em 60 dias corridos. Devido à urgência da obra, todo o processo foi concluído em 33 dias.
Relembre
A unidade havia sido temporariamente desativada para que todos os acertos necessários pudessem ser feitos. Na época, pacientes contaminados com o novo coronavírus foram transferidos para outras unidades hospitalares do município. Devido à pandemia e para garantir vagas aos usuários infectados na cidade, a UPA Cascatinha havia sido temporariamente transformada em UPA Vermelha, com o objetivo de atender e internar pacientes acometidos pela doença.
No incêndio, combatido por funcionários treinados da unidade, nenhum equipamento foi perdido. Devido ao incêndio, o sistema de saúde deixou de operar temporariamente com 20 leitos específicos aos pacientes da COVID-19, mas a inutilização destes leitos não gerou problemas para a rede, já que o município conseguir número de leitos específicos para a doença suficiente para atender a demanda.