• Após ficar um ano parado, castramóvel pode começar a funcionar em janeiro

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  • 30/12/2020 15:10

    Após um ano da compra do castramóvel, a Prefeitura anunciou nesta quarta-feira (30) que o equipamento estará pronto para funcionar na segunda quinzena de janeiro. De acordo com a Prefeitura, a equipe que vai atuar na unidade está montada e o castramóvel foi autorizado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio de Janeiro (CRMV-RJ). O município aguarda agora a chegada dos insumos após a finalização da licitação para realizar o cronograma de atendimentos. 

    O veículo foi adquirido em janeiro de 2020 com verba parlamentar, mas estava há um ano parado, aguardando a finalização de todos os trâmites para que fosse colocado em operação. A Prefeitura informou que, de acordo com regulamentação, os locais contemplados pelo castramóvel serão, primeiramente, aqueles que ainda não foram atendidos com o serviço de castração oferecido pela prefeitura. Após o procedimento, os animais serão chipados e os dados cadastrados de forma a relacionar o animal e o tutor.

    Dois veterinários vão atuar no castramóvel, além de um responsável técnico. A prefeitura vai escolher as comunidades que receberão o serviço de acordo com a necessidade. A unidade móvel possui duas mesas cirúrgicas, unidades de repouso dos animais, pias para higienização, mesa para anestesia e balanças para pesagem dos animais, geladeira e também banheiro.

    “Antes de a unidade chegar ao local, serão realizadas reuniões na comunidade para que sejam feitos os cadastramentos e, após isso, os animais passarão por uma triagem. A unidade vai atender apenas famílias em vulnerabilidade social”, destaca a secretária de Saúde, Fabiola Heck. De acordo com a Prefeitura, após a castração, o pós-operatório será de responsabilidade dos tutores, ficando a equipe do castramóvel disponível para atendimento de quaisquer intercorrências no período relacionado ao procedimento.  A unidade se destinará exclusivamente à castração de cães e gatos, não sendo permitidos atendimentos clínicos ou procedimentos cirúrgicos diversos.

    “Animais em situação de rua serão atendidos desde que alguém se responsabilize pelos mesmos e os conduzam ao local de atendimento. Existe a possibilidade da realização de parcerias com ONGs para esse propósito”, explica Renato Couto, coordenador de Bem-Estar Animal.

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