• Anbima: Patrimônio líquido de Fiagros dobra em 12 meses e chega a R$ 40,9 bi

  • 02/dez 15:31
    Por Bruna Camargo / Estadão

    O patrimônio líquido (PL) dos fundos de investimento em cadeias agroindustriais (Fiagros) dobrou nos últimos 12 meses, chegando a R$ 40,9 bilhões em outubro, ante cerca de R$ 20 bilhões no mesmo mês de 2023. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 2, pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

    Em outubro deste ano, a captação líquida dos Fiagros foi de R$ 51,1 milhões, registrando o terceiro mês consecutivo com resultado positivo no ano. No acumulado de 2024, as entradas líquidas na categoria somam R$ 1,2 bilhão.

    Conforme os dados da Anbima, os Fiagros do tipo fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) concentraram a maior parte dos aportes em outubro, no total de R$ 59,9 milhões. Já os Fiagros do tipo fundo de investimento em participações (FIP) registraram captação líquida de R$ 1 milhão, enquanto os Fiagros do tipo fundos de investimento imobiliário (FIIs) sofreram resgates líquidos de R$ 9,8 milhões.

    Por outro lado, os Fiagros-FII ainda detêm o maior porcentual (44%) do PL, o equivalente a R$ 18 bilhões, seguidos de perto pelos Fiagros-FIP, com 41,8% (R$ 17,1 bilhões). A participação dos Fiagros-FIDC é menor, de 14,2% (R$ 5,8 bilhões), mas esse tipo vem crescendo, com um aumento de 93,3% do PL na comparação com outubro do ano passado.

    A indústria de Fiagros contava, em outubro, com 853 mil contas e 117 classes de investimento. Desde outubro, o número de fundos passou a ser contabilizado por classe, em conformidade com a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

    Emissões

    A Anbima também informou que as emissões de Fiagros alcançaram R$ 15,1 milhões em outubro, resultado de duas ofertas: uma de Fiagro-FIDC, que arrecadou R$ 14,6 milhões, e outra de Fiagro-FII, que levantou R$ 500 mil. Não houve emissões de Fiagros-FIP no período. Os investidores institucionais representaram 96,7% das subscrições. No acumulado do ano, o volume de emissões totaliza R$ 3,1 bilhões.

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