• Alunos desenvolvem sistema de lixo inteligente

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  • 16/02/2020 12:38

    Com a intenção de aumentar a reciclagem de lixo e preocupados em tornar as cidades cada vez mais limpas e sustentáveis, estudantes da Escola Sesi Petrópolis desenvolveram um sistema de lixo inteligente que facilita esse processo. O projeto desenvolvido por alunos com idade entre 12 e 14 anos otimiza a coleta e o tempo gasto por garis na separação de resíduos sólidos.

    A coleta e reciclagem dos resíduos ainda é um problema a ser enfrentado na maioria das cidades brasileiras. Segundo a ONG internacional WWF, no país, apenas 1% do lixo plástico, por exemplo, é reciclado. O que significa que dos 11 milhões de toneladas produzidas ao ano, os brasileiros reutilizam apenas 145 mil.

    Para ajudar a mudar esse cenário, os alunos Nathan Mendonça (13 anos), Ana Clara de Castro (14), Guilherme Gonçalves (13), Gustavo Soares (13), Helena Machado (13), João Pedro Abreu (14), Luíza Machado (13), Rafany Gehren (13), Vitor Amorim (14) e Bernardo Remoto (12), se uniram e desenvolveram o projeto intitulado de “Coleta Inteligente”.

    A proposta da equipe apresenta a criação de uma esteira subterrânea que recolheria o lixo e faria a seleção automática dos resíduos sólidos que chegariam até uma central onde os garis atuariam.

    “O maior benefício seria a limpeza da cidade, já que nenhum lixo ficaria dependente de uma caçamba. Outro ponto fundamental é a poluição, já que não haveria caminhões. As lixeiras teriam um sistema biométrico, que daria uma compensação tributária para cada indivíduo que utilizasse o sistema corretamente e os trabalhadores da limpeza não perderiam seus empregos, porque atuariam no final dessa esteira subterrânea, ajudando no processo de seleção de lixo”, explicou um dos professores orientadores, Robson Thomé, além dele os estudantes foram orientados pela professora Ana Paula Pissuro.

    Torneio SESI de Robótica

    A inovação foi apresentada no Torneio Sesi de Robótica da FIRST Lego League (FLL), que ocorreu nessa sexta-feiraa sexta-feira e ontem, na Sesi de Duque de Caxias.

    “Esse torneio da FLL é o maior torneio de robótica do mundo, e acontece em vários países. Essa temporada é sobre a sustentabilidade e cada equipe teve que identificar um problema em sua cidade e dar uma solução inusitada para ele. É uma competição complexa, com várias etapas. Como a apresentação de uma maquete, uma apresentação teatral sobre o tema e um mini TCC, falando sobre o transtorno que o lixo causa na cidade e a solução que traríamos para esse problema”, contou Robson.

    O Torneio promove o ensino de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática (STEAM) no ambiente escolar e contribui para o desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais para a vida.

    As equipes que tiverem maior pontuação nessa fase regional seguirão para a etapa nacional, que acontecerá de 6 a 8 de março, em São Paulo. Com a classificação no nacional, o torneio internacional acontecerá em Houston, nos Estados Unidos.

    O evento faz parte do calendário do Sesi Nacional. Nesta etapa, 540 alunos, de 9 a 16 anos, de 41 equipes, sendo 21 da rede Sesi e as demais de outras escolas públicas e particulares, mostraram seus trabalhos com o tema “Cidades Inteligentes”. 

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