• Alunos da Faetec denunciam problemas nos cursos na unidade de Petrópolis

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  • 27/08/2018 12:45

    Os estudantes do curso de Auxiliar de Cozinha, disponibilizado em Petrópolis pela Fundação de Apoio a Escola Técnica (Faetec), no Cascatinha, estão enfrentando dificuldades para cumprir as aulas. Além da falta de gás para executar atividades básicas e necessárias à estrutura curricular, os alunos relatam que o benefício concedido para custear alimentação e os transportes não é pago há, pelo menos, dois meses.

    Uma das estudantes, que não quis se identificar, realiza o segundo curso na unidade. Ela relata que as aulas começaram em junho e, por conta da falta do gás, as atividades práticas não vêm sendo realizadas. “Já teve diversos insumos descartados, inclusive, por conta da falta do gás. Eu fiz um curso em maio, mais ou menos, o gás acabou naquela época e até agora nada. Ficam dando uma série de prazos para adquirir o gás e nunca que temos novidades”, conta.

    Alunos relatam que vão ao local para ter as aulas, mas sem as atividades práticas, o que acontece são apenas vídeos e bate-papos. “Se tivessem pausado o curso até o gás voltar, acredito que seria melhor para nós, mas sem o que fazer, os encontros acabam sendo em vão”. Em relato à nossa equipe de reportagem, os alunos também falaram sobre a falta do pagamento do benefício concedido para que possam custear as despesas de alimentação e transporte. Apenas dois estudantes da turma tiveram o depósito efetuado. Diversas pessoas iniciaram as atividades após perderem seus postos formais de emprego. Para ter acesso ao benefício do seguro-desemprego, alguns contaram que tiveram de efetuar a matrícula em cursos profissionalizantes da Faetec. Para realizar as aulas, os estudantes recebem uma ajuda de custo. 

    “Estamos sem o pagamento desses benefícios e muitas vezes temos que pedir emprestado para ir até as aulas. A gente está sem saber o que fazer diante dessa situação. Muita gente falta, por isso e corremos o risco de perder o seguro, caso não estejamos regulares nas aulas”, explica uma das alunas.

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